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Colaboração de José Carlos Machado, de São Paulo (SP)

Vou invadir a seara do nosso contador de causos, o Wado Santista, contanto um causo meu. Eu já contei noutras partes e como ninguém me jogou ovos nem tomates, vou tentar de novo. Uma 7Galo que eu tive lá pelos anos 70 é o ”sujeito” do causo.

A Sete Galo: lustra móveis no banco não pode

A Sete Galo: lustra móveis no banco não pode

O fato é que eu usava a moto no dia a dia pra ir e voltar do trabalho (não tinha “mano” naquela época) e eu deixava num estacionamento na Praça Alfredo Issa. Fiz um acordo com o gerente e ele manteria a minha moto limpa em troca de alguns $$, que eu não me lembro quanto, mas era barato. O acordo rezava que, se a moto estivesse suja, ele lavaria; se estivesse empoeirada, ele passaria um pano; e se estivesse limpa ele não faria nada.

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Bom, primeiro dia de vigência do acordo, voltei do trampo, terno, gravata, sapato de couro brilhando (tinha uns engraxates na boca da Galeria do Rock que faziam milagres num sapato de couro bom), a moto tava um espelho, linda, brilhando mais do que o sapato.

Elogiei o cara, liguei o 4×1, deixei esquentar, desci a ladeira do estacionamento, parei pra esperar o trânsito e atravessar a Avenida Ipiranga. Deu uma brecha, acelerei o 4×1 e …. virei bandeira!!!

A moto acelerando, eu grudado no guidão, totalmente fora do banco, as pernas na horizontal e com o corpo balançado ao vento igual a uma bandeira desfraldada !!! O cara tinha lavado a moto e pra ficar brilhando, passou uma generosa camada de lustra móveis … inclusive no banco !!!