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A seguran‡a veicular est  baseada na tecnologia e na elabora‡Æo de projetos para aumentar a seguran‡a de motoristas e pedestres no trƒnsito.

Muitos modelos vendidos hoje sÆo projetados com  reas de deforma‡Æo program vel, c‚lulas de sobrevivˆncia, barras de prote‡Æo e dezenas de outros componentes, avaliados em sofisticados testes de impacto (crash tests), que garantem uma viagem tranqila e evitam danos mais s‚rios em caso de acidentes. “Entretanto, a conscientiza‡Æo e os h bitos dos motoristas e passageiros sÆo fundamentais para que os recursos tecnol¢gicos preservem a integridade f¡sica dos ocupantes de um carro, em qualqer situa‡Æo”, comenta Alexandre Novaes, coordenador da ComissÆo de Seguran‡a Veicular da AEA (Associa‡Æo Brasileira de Engenharia Automotiva).

Com o crescente aumento da frota de ve¡culos, a seguran‡a no trƒnsito tornou-se ainda mais fundamental. Atualmente, h  pol¡ticas de trƒnsito, por exemplo, que visam a integrar as motocicletas ao cen rio do trƒnsito urbano. O crescimento do uso de motocicletas aconteceu de maneira muito r pida e desordenada, o que demonstrou o quanto o espa‡o de circula‡Æo vi ria est  saturado na cidade.  uma tendˆncia atual utilizar motocicletas no transporte de pequenas cargas, esse tipo de servi‡o fez surgir uma nova profissÆo, tornando-se essencial para muitos setores da economia.

De 1992 at‚ 2002, a venda de motos aumentou em 1.800%. Hoje sÆo cerca de 500 mil motos em circula‡Æo na cidade de SÆo Paulo. Isto aconteceu devido a uma estrat‚gia de vendas das montadoras, que estabeleceram um cons¢rcio com parcelas de valor equivalente ao que era gasto pelas pessoas com o transporte p£blico. A finalidade das motocicletas tamb‚m foi alterada durante esse mesmo per¡odo, passaram de um objeto de lazer para um instrumento de trabalho. De acordo com os n£meros da CET (Companhia de Engenharia de Tr fego), cerca de 71% dos acidentes com motocicletas tˆm v¡timas. J  os motoristas e passageiros dos carros se machucam em apenas 7% dos casos.

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Estas questäes foram discutidas durante o “Semin rio de Seguran‡a Veicular: Ve¡culos X Vias”, promovido pela AEA. Na ocasiÆo foram propostas algumas solu‡äes para a diminui‡Æo do n£mero de acidentes de trƒnsito entre elas, o investimento na instru‡Æo dos condutores em geral, a determina‡Æo de faixas exclusivas para a circula‡Æo de motocicletas e a exibi‡Æo de v¡deos na televisÆo visando … conscientiza‡Æo das responsabilidades coletivas da seguran‡a no trƒnsito. Outro projeto discutido foi o da cria‡Æo de um certificado de qualidade para as empresas de moto-frete, regulamentando o servi‡o e impondo regras de seguran‡a para os funcion rios.

“O interesse na conquista de um modelo de trƒnsito mais seguro ‚ inerente a v rios segmentos da sociedade. O empenho nessa busca deve partir desde aqueles que conduzem seus ve¡culos diariamente, at‚ das montadoras, que precisam buscar solu‡äes modernas e eficazes para os problemas mais freqentes, utilizando equipamentos de seguran‡a nos quais se possa confiar por completo”, ressalta Novaes.

Necessidade da Inspe‡Æo Veicular
Para o coordenador da ComissÆo de Seguran‡a da AEA, uma das causas dos acidentes no trƒnsito ‚ a falta de preocupa‡Æo dos propriet rios em rela‡Æo … manuten‡Æo. “Quando com manuten‡Æo prec ria, sejam novos ou antigos, os ve¡culos tornam-se perigosos e podem apresentar falhas que acabam resultando em acidentes. H  um projeto de lei, que est  em andamento h  muitos anos, e que visa … obrigatoriedade da inspe‡Æo veicular. A proposta ‚ permitir apenas que ve¡culos em condi‡äes adequadas de seguran‡a possam circular. Aqueles que nÆo passarem na inspe‡Æo, serÆo orientados a fazer os devidos ajustes, para voltarem a circular legalmente. A inspe‡Æo tem o dever de orientar e educar e nÆo de simplesmente punir”, explica o coordenador da CoissÆo de Seguran‡a Veicular da AEA.

Com a frota devidamente inspecionada, certamente, o n£mero de acidentes reduziria, mas as vantagens vÆo al‚m deste aspecto. A inspe‡Æo tamb‚m propiciaria uma melhoria na fluidez do trƒnsito. Carros quebrados sÆo entraves para a circula‡Æo e podem gerar enormes congestionamentos. “A eficiˆncia da inspe‡Æo veicular ser  maior ainda se houver uma legisla‡Æo firme e investimentos na fiscaliza‡Æo do cumprimento das regras. Tamb‚m ‚ necess rio que sejam envolvidos todos os tipos de ve¡culos, caminhäes, carros, “nibus e, principalmente, as motocicletas”, conclui Novaes.

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