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O ultimo treino de Barcelona, o primeiro do ano contando com todos os concorrentes, teve todas as emo‡äes de um Grande Prˆmio.

Tudo porque al‚m do valor psicol¢gico ao obter uma boa marca, o melhor piloto do dia ganharia um presente caro e especial: um desejado autom¢vel BMW £ltimo modelo. Transmitido ao vivo pela televisÆo para boa parte do mundo, o treino teve quatro protagonistas principais: o brasileiro Alexandre Barros, o italiano Valentino Rossi, o espanhol Sete Gibernau e o italiano Loris Capirossi. A Ducati de Capirossi e as Honda de Rossi e Gibernau com uma grande vantagem na velocidade final alcan‡ada. A Yamaha de Barros mais eficiente nas partes sinuosas.

Faltando vinte minutos para o t‚rmino do treino aconteceu o primeiro e mais grave acidente: o japonˆs Shinichi Itoh, da Honda, caiu de forma espetacular. Com o piloto nÆo tendo condi‡äes de retirar da pista por si mesmo, o treino foi interrompido por cerca de oito minutos, para que a ambulƒncia pudesse resgata-lo e fossem retirados todos os destro‡os da pista.

Esse acontecimento acabou colaborando ainda mais para que a emo‡Æo aumentasse. Os dez minutos finais acabou tornando-se um verdadeiro GP. Todos os pilotos ao mesmo tempo na pista, buscando o melhor tempo do bonito, frio mas ensolarado dia na pista da Catalunha. Rossi foi o dono da melhor volta at‚ os sete minutos finais e Capirossi superou Barros na disputa pelo segundo melhor tempo logo em seguida. Mas as marcas conseguidas pelos dois italianos ainda eram bem superiores a que foi conseguida pelo brasileiro no treino livre da manhÆ: 1m43,852s.
No £ltimo minuto Barros e Capirossi estavam praticamente juntos e baixando o recorde em cada trecho da pista. No veloz trecho final a Ducati do piloto italiano “falou mais alto”, dando o melhor tempo do dia ao excelente piloto e ex-companheiro de Alexandre Barros nos £ltimos dois anos. Loris Capirossi ficou com o tÆo concorrido carro, o brasileiro ficou com o segundo tempo e o atual campeÆo mundial Valentino Rossi com a terceira posi‡Æo. Capirex, como se auto-intitula Loris Capirossi, conseguiu ainda uma outra fa‡anha: voltou a quebrar o recorde mundial de velocidade final, dentro do campeonato mundial de motovelocidade: atingiu 328,2 km/h, ainda melhor que a excelente marca obtida ontem. A moto de Alexandre Barros foi a menos veloz dentre as Yamaha e a d‚cima segunda no geral, com 314,9 km/h de velocidade m xima.

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Ap¢s um pequeno intervalo de dez minutos os treinos foram reiniciados, mas j  sem validade para a disputa do grande pr6emio do dia, a BMW que j  havia sido entregue a Loros Capirossi. Loris, ali s, havia prometido doar o carro para todos os membros de sua equipe, a Ducati.