Foto: Divulgação Artmix - Capacete de Dan Wheldon
Imagine um pedrisco vindo em sua direção a mais de 800 km/h. O que isso poderia causar se um piloto de motociclismo ou automobilismo não estivesse bem protegido?
E como preservar a pintura de um capacete destes detritos, tendo como exemplo MotoGP, onde os pilotos estão a mais de 300 km/h?
“Ao final de uma corrida – dependendo da pista – parecia que o capacete tinha ido para a guerra”, conta o empresário Bruno Theil, proprietário da
Artmix Studios, que há mais de 27 anos atua na criação e desenvolvimento de pintura de capacetes.
Para resolver o problema e evitar que os pilotos precisem de um novo “casco” a cada prova, há dois anos os capacetes passaram a receber
nanotecnologia (capacidade de criar objetos de qualidade superior aos existentes hoje, a partir da organização dos átomos da forma desejada) sob forma de verniz – o mesmo da agência espacial norte-americana NASA.
Esta película foi desenvolvida pela PPG, um dos maiores fabricantes de tintas especiais do planeta. “Aplicamos esse verniz no final da pintura, formando uma camada extra de proteção e criando uma película até 10 vezes mais resistente ao risco,
comparada ao acabamento convencional brilhante”, explica Theil.
Alguns aviões também se utilizam da técnica para proteger sua pintura, bem como carros que atingem acima de 250 km/h (a tecnologia já vem aplicada de fábrica no para-choque e capô dianteiros). “Na Artmix criamos inclusive o efeito fosco neste acabamento cerâmico”.
Com mais de 12 mil capacetes pintados e 4 mil clientes atuais e ativos, a Artmix é uma das principais empresas do setor no Brasil. Entre os clientes atuais, estão “feras” como Lucas Di Grassi, piloto da Fórmula 1, Bia Figueiredo, Vitor Meira e o inglês Dan Wheldon, da Fórmula Indy, além de Átila Abreu, Ricardo Zonta, Allam Khodair, Popó Bueno, Ricardo Maurício, atualmente na Stock Car.
Para saber mais sobre a Artmix e seus serviços, acesse: www.artmixstudios.com.
