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Segundo o Jornal Destak, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sr Miguel Jorge, em uma entrevista em São Paulo no dia 26 de outubro de 2009, afirmou que “O Brasil é um dos únicos países do mundo em que, quanto mais velho o carro, menos imposto se paga,… como temos esse problema de ser o país que protege os coitadinhos, ficamos com esse tipo de política populista e demagógica que, no fundo, faz atrasar o país”!

Segue que para o ministro, a frota antiga deveria ter uma alíquota maior em relação aos mais novos.

Não seria o contrário? IPVA mais barato este ano estimulou a compra de veículos mais novos. Conseguiu-se vender mais e a indústria ergueu-se novamente, com diminuição das demissões causada pela recessão econômica dos Estados Unidos.

Acredito que o necessário já se está praticando em muitos estados brasileiros, que é a fiscalização veicular e o controle do índice de poluição. Com freqüência vemos trafegando veículos sem condições nenhuma, pneus carecas, pisca alerta e/ou luz de freios queimados, faróis desregulados, motores queimando óleo, etc.

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Neste ponto eu concordo com os Especialistas em Trânsito, falhas mecânicas, elétricas e problemas de manutenção de veículos representam o segundo fator dos acidentes, tendo como primeiro as falhas humanas, como a imprudência, principalmente por descumprimento das leis de trânsito, beber alcoolizado ou similar, terem déficit auditivo ou ocular incompatível com direção veicular.

Outro ponto é a quantidade de material que irá ser jogado no lixo, caso fiquem inutilizados. E o meio ambiente, como fica? Será que o consumo desenfreado e estimulado por políticas tributárias vale a pena em longo prazo?
Sendo assim, se a segunda causa de acidentes é devida a falhas mecânicas, elétricas, que também podem ocorrer em frotas novas, em menor grau, e problemas de manutenção dos veículos, esta questão pode muito bem ser resolvida com uma maior fiscalização.

A final de contas, por que é mesmo que pagamos impostos os mais altos do mundo? Será que o governo precisa arrancar mais dinheiro inclusive dos “coitadinhos” trabalhadores que passam a vida inteira trabalhando e sonhando com um carro para passear com a família no fim de semana, ou investir para fazer carreto e sobreviver num país que só dá subempregos?
Sugestão mais interessante seria a de investir em educação de trânsito e formação profissional técnica descente como é na Europa, já que pagamos muito mais impostos que eles para um desenvolvimento de um país que até agora só sustenta a máquina política de leis sobre leis que nem trazem benefícios e só confundem o judiciário.

De resto, sem comentários, já que indignação parece ter pouco valor!

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