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Após uma das piores etapas do Rally Dakar, realizada ontem entre La Rioja e Fiambalá, na Argentina, muitos competidores ficaram no meio do caminho, inclusive alguns brasileiros. Felizmente, a dupla da Petrobras Lubrax, Jean Azevedo/Emerson “Bina” Cavassim conseguiu continuar na prova, mesmo com problemas mecânicos. “Ontem a bomba de combustível ora funcionava ora parava e impedia a continuidade da corrida. Demoramos pouco mais de dez horas, fomos penalizados no tempo, mas continuamos no rali”, explicou Jean.

E na etapa desta terça-feira (05), entre Fiambala (Argentina) e Copiapó (Chile), a dupla conseguiu manter um bom ritmo. “Hoje só descemos do carro para calibrar os pneus”, contou Bina, que faz a sua estreia no maior rali do mundo. Embora a dupla tenha conquistado uma boa recuperação hoje, ela ainda continuou enfrentando problemas mecânicos no decorrer do trecho cronometrado de 162 quilômetros. “Eu só tinha a primeira, segunda e terceira marchas, ou seja, não conseguia atingir altas velocidades. Foi apenas um problema, mas muito grande. O máximo que atingi hoje foram 90km/h”, acrescentou.

A dupla da Petrobras Lubrax ficou com o 27º melhor tempo do dia e segue na competição na 57 ª colocação no geral acumulado. Dos 134 carros que saíram de Buenos Aires no dia 1º de janeiro, apenas 86 continuam no rali. A dupla americana Robby Gordon/Andy Grider foi a mais rápida do dia.

Motos – Rodolpho Mattheis conquistou a 41ª posição entre todas as motos e com isso subiu cinco posições no acumulado – a 32ª colocação. O piloto continua na liderança de sua categoria, a Maratona até 450cc. Mas este rali não está sendo nada fácil. “Ontem a moto superaqueceu em vários momentos, então eu tinha que ir diminuindo o ritmo para evitar maiores problemas”, contou. O espanhol Marc Coma ganhou a etapa de hoje, mas o francês Cyril Despres continua na liderança.

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Caminhão com problemas – O caminhão da Petrobras Lubrax, que seguia na terceira colocação na geral, está com problemas mecânicos e neste momento (19h40 – horário Brasília) André Azevedo, Maykel Justo e Mira Martinec estão em um trecho de dunas tentando arrumá-lo. “Eu vi o caminhão parado faltando apenas 12 quilômetros do final da especial. Segundo o André, nós não poderíamos ajudá-los e seguimos nossa rota”, contou Jean ao chegar no acampamento de Copiapó, na Argentina.