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Foram duas semanas atravessando a América do Sul pelos terrenos mais diversos, com belas paisagens e por caminhos desafiadores, passando por Paraguai, Bolívia e Argentina, encarando chuva, deslizamento de terra, altitude e mudanças drásticas de temperatura, em um trajeto de mais de 8 mil km. E não foi por falta de aviso.

Antes da largada, em Assunção (Paraguai), o diretor geral do Dakar, Étienne Lavigne, disse que esta seria a edição mais difícil na história sul-americana da prova. Dos 148 pilotos que largaram com suas motocicletas no dia 2, 98 chegaram em Buenos Aires, um número acima da média do Dakar, que costuma deixar mais gente pelo caminho. Talvez as duas etapas canceladas tenham facilitado as coisas.

E mais uma vez a KTM conseguiu vencer, desta vez com Sam Sunderland (KTM #14), seguido de mais duas KTM: Matthias Walkner (KTM #16) e Gerard Farres Guell (KTM #8) na segunda e terceira posições respectivamente. Completaram o “Top 5″ do Dakar deste ano Adrien Van Bereven (Yamaha #6) e Joan Barreda Bort (Honda #11). “É o primeiro Dakar que eu termino e chegar em primeiro é um sentimento incrível. A vitória é de todos, do time, dos organizadores e de todas as pessoas próximas a mim, porque este não é um esporte individual e todos contribuíram para essa vitória”, disse o piloto da KTM.

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Sidney Levy
Motociclista e jornalista paulistano, une na atividade profissional a paixão pelo mundo das motos e a larga experiência na indústria e na imprensa. Acredita que a moto é a cura para muitos males da sociedade moderna.