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– Paulistano considera o veículo próprio essencial para sua locomoção na cidade, por oferecer maior flexibilidade

– Transporte público é a principal alternativa aos congestionamentos, mas em São Paulo o nível de satisfação com o serviço é um dos mais baixos, entre os países pesquisados

Atenta à evolução da mobilidade urbana e em oferecer respostas rápidas por meio da indústria automobilística, a Continental, uma das maiores fabricantes de componentes automotivos do mundo, divulga dados inéditos de seu estudo mundial sobre o tema. A pesquisa, realizada com cerca de 1.000 motoristas na Alemanha, EUA, França e China e com 500 adultos jovens (até 35 anos de idade) em 10 cidades do mundo (São Paulo, Berlim, Hamburgo, Paris, Moscou, Delhi, Los Angeles, Cingapura, Pequim e Bangkok), aborda o cenário atual e as perspectivas para o futuro de grandes metrópoles. No Brasil, foram analisadas informações de entre moradores e motoristas da capital paulista, que possui a maior frota do País, com cerca de 7 milhões de veículos.

A pesquisa aponta que o paulistano prioriza sua locomoção em veículo próprio, pois o carro garante maior flexibilidade a seus horários, sendo o meio de transporte mais importante no dia a dia. Apesar disso, outra ideia bem aceita na capital paulista é a de carros compartilhados, aparecendo com boa representatividade. O estudo mostra ainda o crescimento, na cidade, dos serviços de Park & Ride, que são estacionamentos para veículos com conexão com o transporte público.

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Para os entrevistados da cidade de São Paulo, o transporte público aparece como uma alternativa aos grandes engarrafamentos, mas o nível de satisfação em termos de conforto, praticidade e segurança com esse tipo de opção é baixo, o que o torna menos atrativo para os atuais motoristas. O metrô foi o item melhor avaliado entre os pesquisados, mas ainda enfrenta restrições por conta da superlotação.

O estudo mostra, ainda, que praticamente todos os entrevistados da cidade de São Paulo, independente da região, enfrentam congestionamentos e dificuldades diárias para estacionar. Estes dois motivos são apontados como as principais razões para quem opta por não adquirir um veículo.

Com a pesquisa, a Continental deixa clara a atenção e os investimentos que aplica no desenvolvimento de soluções relacionadas à mobilidade em todos os países em que está presente, nos cinco continentes. O estudo demonstra o grande potencial de consumo de novas tecnologias, desde que venham acompanhadas de investimentos em infraestrutura e preços compatíveis aos dos veículos atuais. Nesse contexto, a empresa acredita que iniciativas públicas e privadas devam trabalhar em conjunto, com o intuito de aprimorar a mobilidade urbana, sobretudo nos grandes centros.