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Se a bem pouco tempo só víamos mulheres nas garupas das motos, isso mudou radicalmente e hoje elas querem é pilotar, escolhendo seus próprios caminhos, provando definitivamente que “lugar de mulher é atrás do tanque . . . de uma moto”.

A mulheres não querem mais ficar às garupas das motocicletas, querem fazer seu próprio caminho

A mulheres não querem mais ficar nas garupas das motocicletas, querem fazer seu próprio caminho

Pelo menos é isso que aponta o anuário da Abraciclo de 2015, que registra o crescimento da representatividade feminina em relação ao total de habilitados na categoria “A” (motos), apresentando um crescimento estável desde 2010, chegando ao patamar de 21% no final de 2014. Isso quer dizer que para cada 100 pessoas habilitadas para pilotar motos, 21 eram do sexo feminino, número que certamente será maior em 2016.

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Em cada 100 habilitados na categoria A, 21 são mulheres (dados da Abraciclo em dez/2014)

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Quando se fala em relação à presença das mulheres habilitadas para pilotar no total de habilitados para todas as categorias, esse percentual de representatividade sobe para 27,02%, com maior distribuição das “pilotas” com idade entre 18 e 50 anos.

Elas estão ganhando cada vez mais representatividade no trânsito

Elas estão ganhando cada vez mais representatividade no trânsito

As garotas de todas as idades – vejam no quadro abaixo que há registro de mulheres octagenárias pilotando – finalmente estão descobrindo as incontáveis vantagens de se utilizar motocicletas para deslocamentos, quer seja a trabalho  ou para o lazer. Descobriram que as motos nos dão um enorme prazer quando as pilotamos e ainda unimos o útil ao extremamente agradável. Isso tudo com economia de tempo em qualquer deslocamento, somado à economia de grana com combustível e manutenção.

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A presença delas é cada vez mais forte e marcante; comum encontrarmos moto clubes exclusivamente femininos e um sem número de garotas motofretistas, trabalhando em condições semelhantes às dos homens. E cá entre nós marmanjos, como é bom ver uma garota pilotando uma moto. É nessa hora que pensamos ter encontrado a esposa perfeita.

Já somos xx% do total de habilitados para todas as categorias

Já somos (homens + mulheres) 42,64% do total de habilitados para todas as categorias

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Mário Sérgio Figueredo
Motociclista apaixonado por motos há 42 anos, começou a escrever sobre motos como hobby em um blog para tentar transmitir à nova geração a experiência acumulada durante esses tantos anos. Sua primeira moto foi a primeira fabricada no Brasil, a Yamaha RD 50.