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A Citycom soltou uma mangueira. “Aí começaram meus problemas”, diz o consumidor Adriano Marques Esper. Acompanhe o relato e a resposta da Dafra no final.

 

Depois do reparo inicial, a água misturou com o óleo; dano foi maior que o inicialmente verificado

Comprei uma Citycom 300i 2012/2013 usada com cerca de 1300 km em fevereiro deste ano. Seu primeiro dono era um conhecido que mudou para outro país. A moto havia sido comprada em setembro de 2012 e quando comprei ainda estava na garantia. Usei apenas 2 vezes, por 50 km e a mangueira que leva água da bomba d´água para o bloco do motor se soltou, toda a água vazou e ela superaqueceu. Afirmo que ela estava sem a a abraçadeira porque quando a Scooter parou, me abaixei e vi a mangueira solta e não havia as ranhuras características da abraçadeira na mangueira!

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Em 13 de fevereiro levei a Scooter num caminhão para a concessionária em São Paulo, no bairro da Lapa. Abriram o motor pela primeira vez, trocaram a junta de cabeçote e algumas outras peças. Quando peguei a scooter na concessionária após o conserto (cerca de duas a três semanas), percebi que ela estava mais fraca e principalmente quando dava-se a partida no motor ainda frio, a rotação do motor ficava durante 20 a 30 segundos em 1000 rpm até ir lentamente subindo para os 1700 rpm, rotação normal para esta moto. Essa é uma característica de um motor sem compressão com problema no cabeçote, provavelmente empenado, onde a injeção eletrônica tem que trabalhar e fazer várias leituras para compensar o mau funcionamento. Quando comprei a scooter, ao dar a partida com ela fria, acontecia exatamente o oposto. Ela ligava e permanecia em cerca de 2000 rpm e depois de um pouco quente, ela caia para os cerca de 1700 rpm.

Após cerca de 2 semanas com a Scooter, depois de retirá-la do primeiro conserto, notei que a mangueira transparente do respiro do motor estava com óleo é água misturados. Esvaziei o respiro e para a minha surpresa, na mesma semana tive que esvaziá-lo mais duas vezes. Novamente levei a Scooter para a mesma concessionária em São Paulo em 9 de março para que eles analisassem o problema. Informei que eu suspeitava que o cabeçote havia empenado por causa do superaquecimento e provavelmente as galerias de água e óleo estariam permitindo a passagem de líquidos de uma para a outra. Em contato com o responsável técnico, fui informado que o motor novamente havia sido aberto, que não encontraram nada de anormal e que estariam me devolvendo a scooter. Questionei sobre a possibilidade do dano no cabeçote e fui informado que ele não foi trocado porque, segundo a concessionária, caso não houvesse problema no cabeçote, a fábrica cobraria da oficina o valor da peça.

Usei a Scooter da maneira que me devolveram e novamente a mangueira transparente de respiro do motor acumulou, por diversas vezes (tive que esvaziar), água e óleo. Em 20 de maio levei novamente para a concessionária quando então finalmente foi solicitado à fábrica o conjunto do cabeçote completo para a troca. Quando o mecânico (Reinaldo – conversei com ele por telefone) abriu a parte superior do motor, verificou que seria necessário trocar também os anéis, pistão e cilindro, pois estavam danificados por terem sido “lubrificados” com ÁGUA. O mecânico ainda iria abrir a parte inferior do motor para levantar quais outros danos haviam sido causados. Estamos falando de uma Scooter 2013 que neste momento tem 2300 km!!! Ou seja, o motor ficou trabalhando por cerca de 1000 km sendo lubrificado por óleo e ÁGUA porque a fábrica dificulta a troca de peças com sua política de garantia!!!

Tentei contato com o SAC do Grupo Itavema por inúmeras vezes e recebi o contato da atendente Carol em 06/06/13, que encaminhou a questão. Não recebi nenhuma resposta até o momento. Entrei em contato com o SAC da DAFRA em 13 de junho pois a Scooter ainda estava aguardando a chegada de peças. Recebi retorno da Sra. Dirce Prestes que me pediu informações sobre o caso. Relatei tudo e pedi que este caso fosse tratado de uma maneira individual. A Sra. Dirce me informou que entraria em contato comigo. Pedia a ela que fizesse o levantamento dos fatos com calma e que me retornasse no dia 17/06/13. Liguei no dia 18/6 e recebi a resposta de que ainda não havia sido possível levantar o caso. Em menos de 3 meses a Scooter completará 1 ano.

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Resumo: desde que comprei a Scooter, ela passou mais tempo na concessionária do que comigo. Não quero mais este ESTORVO!!! Hoje tenho uma Scooter que não é confiável, com um motor condenado (por mais que a concessionária diga que não) por ter sido “lubrificado” com ÁGUA. Comprei uma scooter do ano, com baixa quilometragem e procedência e por causa da falta de controle de qualidade da linha de produção, hoje tenho uma SUCATA 2013 com motor aberto 3 vezes, sem falar em outros problemas como a caixa de direção que também terá que ser trocada. O que a DAFRA irá fazer para SOLUCIONAR e não REMENDAR o problema?

Meu telefone, caso alguém realmente tenha interesse em resolver a questão é 011-98508-4444, e meu email é [email protected]. Adriano Marques Esper.

Veja a resposta da Dafra, através de sua gerência de Comunicação e Marketing, encaminhada no dia 24/6/2013.

Em resposta à carta do leitor Adriano Marques Esper, informamos que a motocicleta foi encaminhada à concessionária DAFRA, reparada em garantia e encontra-se à disposição do consumidor em perfeitas condições de uso. Lembramos que nossa Central de Atendimento ao Consumidor está à disposição para eventuais esclarecimentos através do telefone 0800-77-32-372. Atenciosamente, Patrícia Fernandes – Gerente de Comunicação e Marketing

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