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Se a categoria motos do Rally Dakar possui um favorito ele se chama Marc Coma, ainda mais com a ausência do francês Cyril Despres, pentacampeão da prova, que migrou para os carros. O espanhol tetracampeão do maior rali do mundo é o piloto a ser batido na corrida contra o relógio, que será realizada de 4 a 17 de janeiro de 2015, na Argentina, Chile e Bolívia. Ao todo, os 164 participantes das motos vão desbravar 9.295 quilômetros, sendo 4.752 km de trechos cronometrados (especiais).

 

Marc Coma é o homem a ser batido no Dakar 2015 - foto de Frederic Le Floch/DPPI

Marc Coma é o homem a ser batido no Dakar 2015 - foto de Frederic Le Floch/DPPI

Aos 38 anos, Coma é o capitão da Red Bull KTM Factory Team e responsável por tentar manter a hegemonia da equipe austríaca na categoria, que foi campeã nos últimos 13 anos da competição. “Eu nunca ganhei por dois anos consecutivos o Dakar. Este é o meu objetivo para 2015”, afirma Marc Coma. O time liderado pelo piloto que nesta temporada chegou ao hexacampeonato do Mundial de Rally Cross Country também conta com Jordi Viladoms (ESP), Ruben Faria (POR), Sam Sunderland (GBR), Jakub Przygonski (POL) e Matthias Walkner (AUT). Apoiado pela marca, o experiente David Casteu (FRA) também é forte candidato às primeiras posições.

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Quem pode dar fim à dinastia laranja é a Team HRC, equipe de fábrica da Honda. Depois de ficar 23 anos fora do Dakar e só voltar em 2013, o esquadrão vermelho tenta encerrar o jejum de títulos. A última conquista foi em 1989, quando o francês Gilles Lalay se sagrou campeão no antigo Paris-Dakar, ainda disputado na África.

Jean Azevedo é um dos integrantes da Equipe Honda South America Rally Team - foto de divulgação

Jean Azevedo é um dos integrantes da Equipe Honda South America Rally Team - foto de divulgação

Para isso, a Honda deposita suas fichas no espanhol Joan Barreda, que neste ano brigou pelo primeiro lugar até a penúltima etapa, mas sofreu um acidente e abandonou o rali, e nos portugueses Paulo Gonçalves e Hélder Rodrigues. Além do trio, o time tem o chileno Jeremias Israel e a espanhola Laia Sanz, um dos destaques femininos na competição.

Com presença brasileira, a Honda South America Rally Team fará sua estreia na prova. Aos 40 anos e com oito títulos nacionais de Rally Cross Country, além de outros resultados expressivos como 5º lugar no Dakar, em 2003, Jean Azevedo disputará pela 17ª vez o rali. O piloto mais experiente do Brasil terá como companheiros de equipe o chileno Daniel Gouet e os argentinos Javier Pizzolito, Pablo “Cacha” Rodriguez e Demián Guiral.

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Já a Yamaha conta com o bom desempenho do francês Olivier Pain, terceiro colocado no Dakar de 2014, para voltar à era de conquistas. O time azul venceu pela última vez nas motos em 1998, com o multicampeão Stephane Peterhansel. Completam a equipe Michael Metge (FRA) e Alessandro Botturi (ITA). O perigoso francês Juan Pedrero Garcia (5º lugar em 2011 e 2013) e o holandês Frans Verhoeven também prometem elevar o nível com o equipamento japonês.