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A pol¡tica de trƒnsito no Brasil, na visÆo do governo petista, priorizou o autom¢vel.

– NÆo tenho nada contra carros, mas estamos mais preocupados com os corredores de “nibus. Nossa prioridade ser  o transporte p£blico – diz o diretor do Denatran.

Com a mudan‡a de enfoque, o departamento saiu do Minist‚rio da Justi‡a e est  vinculado agora ao Minist‚rio das Cidades. Os prefeitos que pedirem verbas para asfaltar as ruas de seus munic¡pios serÆo os primeiros a perceber o significado da altera‡Æo.

– Os planos de pavimenta‡Æo e de asfaltamento vÆo ter que incluir a constru‡Æo de cal‡adas, ignoradas pelos administradores. A id‚ia do ministro Ol¡vio Dutra ‚ melhorar a qualidade de vida do cidadÆo – diz Pires, lembrando que muitos pedestres sofrem acidentes por terem de caminhar no meio da rua.

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A id‚ia de transferir o Denatran de al‡ada foi da arquiteta e urbanista Erm¡nia Maricato, secret ria-executiva do Minist‚rio das Cidades. Durante a transi‡Æo, ela abordou o ministro da Justi‡a, M rcio Thomaz Bastos, e requisitou o departamento.

– Nossas vias precisam ‚ de cal‡amento mesmo.  s¢ olhar o n£mero de acidentes em rodovias de alta velocidade pr¢ximas a favelas. Acidente ‚ questÆo de pol¡tica urbana, nÆo de Justi‡a – diz Erm¡nia.

A exigˆncia nÆo vai se restringir a cal‡adas. O governo quer os munic¡pios instalando sinais de trƒnsito exclusivos para pedestres. O Denatran pretende nacionalizar uma experiˆncia bem-sucedida no Distrito Federal, adotada no governo de Cristovam Buarque, nos anos 90: parada obrigat¢ria na faixa de pedestre.

–  uma id‚ia que pretendemos ver adotada em todo o pa¡s – afirmou o novo diretor do Denatran.

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