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Foto: O líder do Campeonato Paulista, Bruno Corano, é um dos candidatos ao título de 2009

Foto: O líder do Campeonato Paulista, Bruno Corano, é um dos candidatos ao título de 2009

Na abertura do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade em Jacarepaguá/RJ, uma das missões mais difíceis para os pilotos será a de impedir o oitavo título consecutivo de Gilson Scudeler (Petrobras/Honda/GP Lubrax). Com as mudanças no regulamento da Superbike, o cenário pode se modificar em 2009.

Agora as equipes podem apurar mais na preparação das maquinas, com preparação livre de motor e de suspensão. Entretanto, para compensar os custos, as provas serão disputadas numa prova única. Nos últimos campeonatos a Superbike disputava duas baterias.

Scudeler destaca que só após os resultados dos treinos cronometrados será possível ver quem é quem na Superbike. “Nesse ano venho com a mesma configuração de 2008, mais limitada. Em 2009, a preparação é livre e isso vai possibilitar um desnível grande entre os pilotos, já que nem todos poderão realizar as modificações, mas vamos ver como estamos”, disse.

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Após conquistar sete títulos, Scudeler observa que será difícil se manter no mesmo nível do ano passado, no qual perdeu apenas uma bateria em toda a temporada. “Quando se chega num nível alto, de vencer quase tudo, a gente chega no ano seguinte querendo manter o mesmo nível e às vezes desacostumamos quando acontece alguma derrota”, analisou.

Um dos candidatos para o título de 2009 é o atual líder do Campeonato Paulista de Motovelocidade, Bruno Corano (Santander / Suzuki/Alpinestars). O piloto espera terminar entre os cinco primeiros do campeonato desse ano, já que ficou com a sexta colocação em 2008. Corano ficou fora de uma prova e na outra correu sem estar completamente recuperado. “Ano passado foi muito disputado. Se não tivesse me acidentado em 2008 tinha condições de terminar em terceiro ou segundo”.

O piloto pretende continuar trabalhando para a temporada, buscando o melhor desenvolvimento, um dia de cada vez. Além disso, aposta no talento de seus companheiros de time e confia num fortalecimento da modalidade. “Para ter uma categoria mais forte é preciso ter união entre os pilotos e infelizmente não temos. Esse ano vou torcer muito por meus companheiros de equipe para conseguirmos o título”, declarou.

Murilo Colatreli (Dia-Frag/Roncar/EMX), outro piloto destaque da Motovelocidade nacional, acredita no favoritismo de Gilson. O piloto reconhece que a tarefa de brigar de igual para igual será mais difícil. “Infelizmente agora não tenho condições de ter um equipamento melhor ou igual ao dele. Sabemos que não é só de boa pilotagem que se faz um piloto. Esses fatores agregados têm de ser levados em conta para conseguir o título, além da experiência, que ele tem, e que é importante”.

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Entretanto, Colatreli chega confiante para a primeira prova em Jacarepaguá. Com uma das motos mais antigas do grid, ano 2006, espera um bom resultado, observando um fator surpresa. “Estou de olho na previsão do tempo, já que pode chover no domingo. Consegui um novo patrocínio e a minha moto está bem preparada. Tudo vai depender da primeira etapa, para ver se vai valer a pena trabalhar”, afirmou.

Mas, se a tarefa dos pilotos já era difícil, Gilson promete complicar ainda mais essa missão para os adversários. “Vou fazer o meu melhor, brigar bastante se for o caso e vim como no ano passado. Quem tiver com a intenção de lutar pelo título pode saber que tem que acelerar bastante, e eu não vim para brincadeira”, advertiu.

O Novo Campeonato Brasileiro de Motovelocidade tem o apoio de Pirelli, Sevitec e Silmar. O Campeonato Carioca de Motovelocidade têm o patrocínio da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, Magoo Motos, Moto Barra, Memorial Saúde, Motocar, Revistas Pro Moto, Moto School e Moto Adventure. Realização: Federação de Motociclismo do Estado do Rio de Janeiro. Supervisão: CBM.