“Atualmente, o uso de entorpecentes tem influenciado diretamente no n£mero de furtos e roubos de carro no Rio Grande do Sul”, foi o que afirmou o titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Ve¡culos, Delegado Heliomar Athaydes Franco, durante o “Almo‡o Mensal”, promovido pelo Sindicato das Seguradoras no RS – Sindesergs, hoje, em Porto Alegre.
Segundo o delegado, o crack tem proliferado no Estado e muitos crimes veiculares sÆo cometidos por pessoas que estÆo sob a influˆncia desta droga ou, at‚ mesmo, sofrendo com a abstinˆncia. “O viciado rouba um autom¢vel e, por causa do v¡cio, revende por at‚ R$ 40,00”, exemplificou.
Ele alerta que nos casos de roubo – crime que ocorre quando o ladrÆo aborda o propriet rio ainda no carro – o perigo ‚ maior, pois a situa‡Æo pode originar mais um tipo de violˆncia: o seqestro relƒmpago.
O policial informa que existem outros relevantes fatores crimin¢genos que elevam os ¡ndices de furtos e roubos, como:
*insuficiˆncia das numera‡äes identificadoras (chassi, cƒmbio, motor e vidros);
*com‚rcio de pe‡as de origem duvidosas;
*fraudes para recebimento de seguro;
*ausˆncia da comunica‡Æo de sinistros para carros que pararam de circular por algum motivo, como perda total.
De acordo com Franco, 90 carros sÆo furtados e roubados por dia no Rio Grande do Sul, e 60% deles recuperados. Para deter a a‡Æo dos bandidos, o delegado informa que a‡äes repressivas tˆm sido colocadas em pr tica, como o mapeamento urbano do crime, a fiscaliza‡Æo a autope‡as, a descoberta e investiga‡Æo de desmanches de carros e o uso da etiqueta auto-destrutiva.
Durante o evento, Franco destacou a principal meta da Delegacia de Furtos e Roubos de Ve¡culos para 2008. “Queremos desbaratar as principais quadrilhas estaduais e interestaduais de roubos. Nosso objetivo ‚ reduzir os ¡ndices de furtos e roubos de ve¡culos, dando maior seguran‡a para a popula‡Æo”.
