Publicidade

CBF 125 traz motor com injeção eletrônica é a aposta da marca japonesa para conquistar novos motociclistas e fugir do alto preço dos combustíveis.

Seria nossa nova CG?
Apesar da bela moto conceito com motor V4, apesar da primeira aparição pública das superesportivas CBR 600RR e 1000RR equipadas com freios ABS controlados eletronicamente, a verdadeira estréia mundial da Honda no Intermot, o Salão de Motos de Colônia, é um modelo de 125 cc: a nova CBF 125.
Afinal o alto preço dos combustíveis não é um problema apenas no Brasil. Em toda a Europa as pessoas buscam alternativas econômicas para se locomover. Mesmo com o eficiente transporte público de muitas cidades européias, as motocicletas (e scooters) de baixa cilindrada têm se mostrado uma saída eficiente.

Outro fator que faz com que a Honda aposte suas fichas no sucesso da nova CBF 125 é o fato de que em muitos países do Velho Continente não é preciso de uma habilitação específica para motos de baixa cilindrada. Isso estimula novos consumidores a adquirirem uma 125, como a nova CBF 125.

Além da facilidade de pilotagem, o motor de um cilindro, 124,7 cm³, OHC e com refrigeração a ar traz o moderno sistema de injeção eletrônica da marca japonesa, resultando assim em economia de combustível. Segundo os números otimistas (demais) da Honda, o consumo da nova CBF 125 gira em torno dos 40 km/l. A potência é de 10,8 cv a 8.000 rpm.

Publicidade

Outro atrativo do novo modelo é seu apelo visual. Fugindo o pouco do tradicional desenho naked, a CBF 125 traz uma semi-carenagem que, aliada às rodas de liga leve, lhe confere um ar esportivo. Na ciclística a receita é tradicional – quadro tipo berço duplo, garfo telescópico na dianteira e sistema bichoque na traseira. E o seguro freio a disco na dianteira como item de série.

Apesar de fabricada na Índia, esse novo modelo é mundial. Sabendo que a brasileira CG 150 deve mudar para 2009 visando atender às novas normas do Promot 3, as regras de emissão de poluentes, fica a dúvida: seria essa a nossa nova CG? Resta esperar para ver.