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De acordo com pesquisa da Fecomercio SP, apesar da alta discreta, o cen rio de endividamento ainda permanece positivo para o consumidor

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplˆncia do Consumidor (PEIC) da Federa‡Æo do Com‚rcio do Estado de SÆo Paulo (Fecomercio) registrou neste mˆs, alta discreta no n£mero de paulistanos endividados, passando de 48% em mar‡o, para 49% em abril. Em rela‡Æo ao mesmo per¡odo de 2007, o indicador atingiu 62%, uma queda de 13 pontos percentuais. J  no que se refere ao n¡vel de inadimplˆncia – consumidores com contas em atraso – o ¡ndice ficou em 34%, baixa de 1 ponto percentual em rela‡Æo ao mˆs anterior. A PEIC ‚ apurada mensalmente pela Fecomercio junto a cerca de 1.360 consumidores no munic¡pio de SÆo Paulo.

Segundo a pesquisa, h  mais paulistanos com d¡vidas na faixa de rendimentos de 3 a 10 3 sal rios m¡nimos (57%). J  entre os consumidores que ganham de at‚ 3 sal rios a porcentagem de endividados ‚ de 54%, enquanto os que ganham acima de 10 sal rios m¡nimos, o ¡ndice ‚ de 37%.

A PEIC tamb‚m mostra que 46% das pessoas com renda at‚ 3 sal rios m¡nimos estÆo inadimplentes, contra 32% dos que ganham de 3 a 10 sal rios m¡nimos, e 26% entre os que possuem renda acima deste patamar.

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Apesar de apresentar uma alta discreta em abril, o cen rio de endividamento ainda permanece positivo para o consumidor em 2008. Vale lembrar que em novembro de 2006, o n¡vel de endividamento atingiu o seu recorde, chegando a 70%, e vem apresentando quedas substanciais desde setembro de 2007. A taxa de desocupa‡Æo tamb‚m vem apresentando redu‡Æo desde setembro de 2007, correlacionado juntamente com o n¡vel de endividamento da popula‡Æo. Com isso, a consistente expansÆo da massa real de rendimentos, principalmente da renda combinada com a maior eficiˆncia das ferramentas de concessÆo e gestÆo de carteiras de cr‚dito, tem impedido que o aumento do endividamento das fam¡lias atinja elevados n¡veis de inadimplˆncia.

Na an lise do comprometimento da renda para o pagamento de d¡vidas, em abril o ¡ndice apresentou alta de um ponto percentual, ficando em 32%. A pesquisa mostra ainda que 72% dos consumidores pesquisados declararam a inten‡Æo de pagar total ou parcialmente suas d¡vidas em atraso, contra 71% em mar‡o. Na segmenta‡Æo por renda, observa-se que a inten‡Æo de pagamento ‚ maior entre consumidores com rendimentos de acima de 10 sal rios m¡nimos (84%), seguido por aqueles que ganham de 3 a 10 sal rios (77%) e pelos que recebem at‚ 3 sal rios m¡nimos (61%).

Com rela‡Æo ao prazo m‚dio de comprometimento da renda, a maior incidˆncia ‚ no per¡odo de 3 meses a 1 ano (41%). O restante divide-se entre os per¡odos de at‚ 3 meses (28%) e mais de 1 ano (30%).

Tempo de atraso e motivos – Quando analisado o tempo de atraso das d¡vidas, constatou-se que para 31% dos consumidores o prazo ‚ de at‚ 30 dias, enquanto que para 24% o per¡odo ‚ de 30 a 60 dias. J  para 16% o atraso ‚ de 60 a 90 dias e para os outros 28%, o tempo de atraso das d¡vidas sÆo superiores a 90 dias. Quanto aos motivos para a inadimplˆncia, a falta de controle financeiro foi apontado por 41% dos consumidores, seguido pelo desemprego (27%). O cartÆo de cr‚dito continua sendo o grande vilÆo das d¡vidas, segundo 52% dos consumidores, seguido pelos carnˆs (21%). Quando indagado sobre qual tipo de despesa mais afetou suas d¡vidas atuais, 18% apontaram os gastos com alimenta‡Æo, seguidos por vestu rio (13%) e eletrodom‚sticos (13%).

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An lise segmentada por sexo e idade – No comparativo por sexo, as mulheres encontram-se mais endividadas que os homens (50% e 49% respectivamente). Quando o assunto ‚ inadimplˆncia, as mulheres tamb‚m estÆo … frente dos homens (35% e 33% respectivamente). J  na an lise segmentada por faixa et ria, os consumidores com idade inferior a 35 anos apresentam-se mais endividados (50%), enquanto os com idade superior registraram 48%. Em rela‡Æo … inadimplˆncia ‚ maior entre os consumidores acima de 35 anos (35%), contra os mais jovens (34%).