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Foto: Largada da categoria MX2 na etapa de Quissamã/RJ do Pro Tork Brasileiro de Motocross

Foto: Largada da categoria MX2 na etapa de Quissamã/RJ do Pro Tork Brasileiro de Motocross

Quase um ano depois de receber a última etapa do Campeonato Mundial de Motocross, em 2009, o motódromo Arthur Jachowicz voltará a tremer forte na cidade de Canelinha/SC. Considerado um dos mais tradicionais da modalidade no país, o circuito catarinense recebe nos dias 14 e 15 de agosto a 5ª etapa do Pro Tork Brasileiro de Motocross 2010. A prova irá definir o time que representará o Brasil no Motocross das Nações, em setembro, em Denver/Estados Unidos.

Como já havia sido anunciado pela Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) no início do ano, a equipe nacional será composta por três pilotos: As duas primeiras vagas ficarão para os líderes das categorias MX1 e MX2, ficando a terceira vaga à escolha da CBM, por critério técnico. Depois de receber inúmeras mensagens e solicitações, tanto da imprensa especializada como de pessoas ligadas ao meio, a CBM fez um convite ao mineiro Swian Zanoni para que ele dispute a etapa de Canelinha/SC, participando, assim, da última avaliação dos pilotos brasileiros que podem representar o país na competição.

“A CBM entende que o Brasil sempre deve ser representado no Nações pelos melhores pilotos do país, e não por questões fora do esporte. A decisão de convidar o Swian foi tomada pela comissão de motocross da CBM, que é quem define o time para o Nações”, declara o presidente da entidade, Alexandre Caravana.

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Para o piloto, a oportunidade de participar novamente do Motocross das Nações seria muito importante. Segundo ele, o fato de já ter participado do evento em 2009 o deixou mais experiente, e com mais chances de ter um resultado melhor.

“Para mim é uma honra receber um convite como esse. Sinal de que o meu trabalho está sendo valorizado. Acho muito legal, porém não depende só de mim. Preciso de uma posição da minha equipe, pois hoje corro para a Honda. Atualmente estou mais bem preparado e com bem mais experiência. Tomara que eu consiga participar da etapa de Canelinha pois gostaria muito de disputar novamente o Nações”, declarou Swian.

Diretor nacional de motocross da Confederação Brasileira de Motociclismo e presidente da Federação de Motociclismo do Estado de Goiás, Roberto Boettcher também torce pela liberação do piloto Honda para a etapa de Canelinha.

“Hoje ele é um dos melhores pilotos do país. É técnico, está andando bem rápido e tem experiência internacional do próprio Nações. Anda bem nas duas categorias e está no auge da idade. Seria, sem dúvida, um nome importante na equipe”, afirma Boettcher.

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Nascido em Carangola/MG, Swian tem 22 anos e é um dos grandes nomes do motocross brasileiro na atualidade. Dono de dezenas de títulos cariocas no motocross e no supercross, o jovem piloto vem tendo grande destaque na temporada 2010, tanto em competições regionais quanto em competições internacionais, como as etapas brasileiras do Latino-Americano de Motocross, disputadas este ano no Distrito Federal e em Rondônia. Em 2009, Swian foi também o melhor brasileiro na categoria MX2 na etapa do Mundial em Canelinha.

“Não apenas o Swian, mas todos os pilotos que disputam o Brasileiro terão a oportunidade de mostrar em Canelinha que são merecedores da terceira vaga. Canelinha foi a pista do Mundial no ano passado e foi construída dentro dos padrões da FIM. É o circuito perfeito para avaliarmos o desempenho de um piloto que irá representar o Brasil no Nações”, completa Caravana.

Ao contrário das edições anteriores, a CBM conseguiu viabilizar com os patrocinadores da equipe brasileira, que está sendo coordenada pela Edu Appel Gerenciamento de Marcas, a liberação para que cada piloto posso estampar no uniforme a marca de seus patrocinadores pessoais. Os pilotos também poderão optar por utilizar a moto do mesmo fabricante com o qual ele participa do Pro Tork Brasileiro de Motocross 2010. Os equipamentos da equipe, porém, deverão ser aqueles cedidos pelos patrocinadores da equipe brasileira.

“Viabilizar esse patrocínio para a equipe sem que haja conflito não é uma tarefa fácil. Mas felizmente conseguimos isto esse ano. A equipe brasileira terá seus patrocinadores, mas cada piloto poderá levar para o Mundial a marca de seus patrocinadores pessoais. Além disso, se ele corre de KTM, Suzuki, Kawasaki ou qualquer outra marca, também poderá correr com ela no Nações”, encerra o presidente da CBM.

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