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Foto: Equipe Petrobras Lubrax sa£dam o piloto Jean Azevedo em Dakar, no Senegal.

Foto: Equipe Petrobras Lubrax sa£dam o piloto Jean Azevedo em Dakar, no Senegal.

Com moto quase igual a dos pilotos do time oficial da KTM,piloto nunca esteve tÆo preparado para o Dakar.

O piloto Jean Azevedo, quinto colocado no Dakar 2003, larga de olho no p¢dio. Em um boletim divulgado no site oficial da organiza‡Æo, o brasileiro foi al‡ado … condi‡Æo de favorito ao lado de outros oito pilotos entre os 240 inscritos. “Fico contente com a lembran‡a e vou usar a escolha como est¡mulo para acelerar”, diz o piloto que em 2005, aos 31 anos, conquistou pela quinta vez o Rally dos Sertäes e sagrou-se pentacampeÆo brasileiro de Rally Cross Country. Tamb‚m neste ano, Jean tornou-se o primeiro brasileiro a vencer uma etapa entre as motos no Dakar. No mundo do rali, o triunfo equivale a um GP de F¢rmula 1.

Jean vai acelerar uma motocicleta praticamente idˆntica a dos pilotos da equipe oficial da KTM e ter  ao seu lado o mecƒnico brasileiro Geraldo Lima, seu velho parceiro em provas nacionais e internacionais. Lima vai acompanhar o Dakar por terra em um caminhÆo de apoio com uma oficina mecƒnica e um estoque de pe‡as a bordo. O piloto da Equipe Petrobr s Lubrax nunca esteve tÆo preparado para o Dakar. Al‚m de uma rigorosa prepara‡Æo f¡sica espec¡fica para a pilotagem de moto, Jean correu (e venceu) diversas provas em 2005. Em novembro, passou uma semana no deserto do Atacama, no Chile, para uma bateria de treinos ao lado do campeÆo mundial da cateoria 400 cc, o chileno Carlo de Gavardo. “Foi uma esp‚cie de mini Dakar. Percorremos 2.500 quil“metros e dormimos em um acampamento no meio do deserto”, comparou.

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Subir no p¢dio seria uma conquista hist¢rica, j  que apesar do equipamento de ponta e do treinamento refor‡ado realizado ao longo do ano, o piloto de SÆo Jos‚ dos Campos (SP) nÆo est  na equipe oficial da KTM. “Por isso, nÆo podemos contar com a estrutura de apoio disponibilizada pelo time de f brica”, lamenta.

Velocidade limitada – Devido aos dois acidentes fatais no Dakar 2005, a organiza‡Æo da prova estipulou um limite de velocidade de 160 km/h para as motos. Medida semelhante j  havia sido adotada pelo Rally dos Sertäes em 2005 – a velocidade m xima permitida foi de 160 km/h. Jean garante que a experiˆncia na prova brasileira, na qual uma luz se acendia na KTM quando o ponteiro chegava perto do limite, vai contar a seu favor e ajud -lo a controlar o veloc¡metro para escapar das penaliza‡äes. Se dependesse de Jean, no entanto, a velocidade continuaria livre no Dakar. Ele acredita que a limita‡Æo ser  mais uma preocupa‡Æo para o piloto de moto. “J  temos que pilotar e navegar. Agora tamb‚m vamos precisar ficar atentos ao veloc¡metro”, diz. “Isto pode tirar a aten‡Æo do piloto e ser mais perigoso do que acelerar perto dos 200 km/h.”

Outra novidade no regulamento da categoria ‚ a redu‡Æo do tamanho e da capacidade do tanque de combust¡vel. O objetivo da mudan‡a ‚ diminuir em cerca de 25 quilos o peso da moto, tornando-a mais f cil de ser pilotada. Com o tanque menor, a autonomia da moto caiu de 350 para 250 quil“metros obrigando os pilotos a realizarem mais pit stops de abastecimento. “Nestas paradas, temos 15 minutos para sair da moto, descansar, tomar  gua e comer alguma coisa”, explica Jean que vai correr o Dakar com o n£mero 7 em sua moto.

Entre os 240 motociclistas inscritos, esta ‚ a lista dos nove favoritos segundo a organiza‡Æo do Dakar 2006:

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Cyril Despres (Fran‡a – KTM)
Marc Coma (Espanha – KTM)
Esteve Pujol (Espanha – KTM)
Carlo De Gavardo (Chile – KTM)
Anders Ullevalseter (Noruega – KTM)
Giovanni Sala (It lia – KTM)
Jean Azevedo (Brasil – KTM)
Jordi Duran (Espana – KTM)
David Fr‚tign‚ (Fran‡a – Yamaha)