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Fórum Motonline

Caros Motonliners, desde ontem (domingo) colocamos no ar mais um serviço para vocês: o Fórum Motonline. Nos últimos 12 meses o Motonline ganhou muitas novidades, que levaram nosso número de visitas e hits a patamares inimagináveis quando começamos, sete anos atrás. Das discretas 300 a 500 visitas por dia, chegamos em junho a 10.000 visitas/dia.

Grande parte desse sucesso deve-se especificamente a vocês, que nos deram crédito, sobretudo apóiam nossa linha editorial isenta e profissional. Essa liberdade e isenção é a única forma que encontramos para fazer o Motonline. Depois de mais de 20 anos acompanhando de dentro a forma como a imprensa especializada atua, aceitei me juntar ao Motonline com a condição de fazer o que sempre acreditei ser a única forma de imprensa: isenta e livre. Algumas fábricas bateram de frente com essa ideologia e nos recusam a cessão de motos para teste, embora continuem enviando seus press-releases.

Em 2006 tivemos a valiosa contribuição de um leitor, que se tornou amigo, consultor e até‚ colunista: Paulo Couto, jornalista do Rio de Janeiro, que nos brindou com algumas sugestäes de resultado imediato. Abrimos espaço para colunistas, inclu¡mos o fórum e continuamos na busca de um site mais dinâmico, navegável e informativo.

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Sou obrigado a admitir que o conteúdo sempre foi a nossa preocupação principal. Depois de consolidada a nossa linha editorial o passo seguinte foi promover reformas para deixar a casa mais arrumada. Neste processo alguns artigos ficaram mais dif¡ceis de localizar, mas nada se perdeu. O leitor de Motonline tem a sua disposição 7 anos de conteúdo. Pode-se fazer uma análise do mercado só navegando nessa história.

E vamos buscar mais. Nosso grande desafio no momento ‚ levar esse respeito que recebemos de você, leitor, ao universo publicitário. A Internet ainda ‚ a prima-pobre da imprensa especializada, injustamente. Temos consciência que estamos no caminho certo, porque nunca tivemos a pretensão de substituir o papel. Historicamente o papel existe desde há 2.000 anos antes de Cristo. São 4.000 anos de convivência que nunca serão apagados. Por isso, temos certeza de que estamos hoje na função de uma m¡dia complementar, nunca substituta. Curiosamente, nos últimos anos leitores nos pediram uma publicação impressa com o t¡tulo Motonline. Justamente o que estamos fugindo.

A Internet hoje ‚ uma das m¡dias mais populares. Ainda perde para rádio e TV por razäes técnicasó¢bvias, mas em termos de popularidade está anos-luz … frente da revista impressa. O Brasil tem mais 5.800 munic¡pios, responsáveis por cerca de 22.000 bancas de jornais. Dessas, apenas 10% recebem regularmente as revistas especializadas, com vendas que variam de 5 a 20 mil exemplares. Por outro lado, a Internet se notabilizou pelo alcance mundial. Hoje temos relatórios de visitas que confirmam a presença de leitores Motonliners em munic¡pios no interior da Amazônia, e muitos no exterior, sobretudo de Japão e Portugal.

Mesmo assim ainda não conquistamos o respeito do mercado publicitário! Talvez seja até um benef¡cio. Uma pesquisa nos EUA realizada pela agência de midia Starcom USA indica que 65% dos consumidores acreditam que as empresas pagam para serem mencionadas nas matérias das revistas. A pesquisa ‚ analisada em matéria do Advertising Age sob a ótica do product placement na m¡dia impressa. Brenda White, executiva da agência, considera que os resultados da pesquisa não significam que os leitores estão abertos a ler conteúdo nos quais marcas e produtos sejam citados porque pagaram. Diz que se o público já acredita que o conteúdo editorial está a venda, avançar mais – adotar o product placement – seria colocar a confiança do leitor em risco. Outro significado da percepção do leitor pode ser também – as revistas já perderam definitivamente a credibilidade. Esta not¡cia foi veiculada no site Blue Bus e revela algo que já se desconfiava há muitos anos. Cada vez mais o leitor de revista especializada torce o nariz quando lê um artigo sobre determinado produto e, na página seguinte, dá de cara com um anúncio daquele mesmo produto.

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No Brasil ocorre uma distorção a respeito do mercado editorial. Em pa¡ses desenvolvidos, a venda em banca responde pelo maior faturamento da editora. Já no Brasil as revistas especializadas sofrem com baixas vendas em bancas – por absoluta incapacidade de distribuir em um pa¡s com essas dimensäes – mas têm faturamento até 10 vezes maior na venda de anúncio. Não há como não penar na influência que estes anunciantes exercem na linha editorial destas publicações.

No Motonline sempre evito citar marcas que não anunciam. Mas defendo as marcas anunciantes, não porque investem no site, mas porque apresentam produtos que eu avalio e deposito total confiança. É exceção dos fabricantes de motos, que participam, ou não, independentemente da minha opinião, tivemos a sorte de receber a confiança de empresas que conheço há décadas e uso regularmente seus produtos (devidamente comprados!). É o caso da Motul, lubrificante que usei na época de piloto; da Dunlop, para quem até envio relatórios sobre seus produtos; a Terra Tours, sob responsabilidade de um velho e confiável amigo; assimo como a Luma, sob a batuta de um grande amigo e até a Honda, que confiou em nosso poder de penetração no mercado (mesmo depois de eu ter infernizado a vida dos donos de Twister).

E assim será: Porque depois de 20 anos vendo como ‚ feito o jornalismo especializado tradicional escolhemos fazer algo novo e responsável. Essa responsabilidade transparece em nossos artigos, em nossos recém-chegados e animados colunistas João Boccoli, Leandro Mello, Idário Café Araújo, Edu Villela e o já citado Paulo Couto. Tivemos a felicidade de realizar três discretos encontros de Motonliners, em Florian¢pilis (SC), Campinas, (SP) e Santos (SP). Foram mais uma reunião entre amigos, mas muito divertidos e esclarecedores. Em breve teremos nossa loja para colocar … disposição dos Motonliners uma linha que pode variar de livros técnicos a roupas e vem muito mais por a¡.

Agradecemos a você, …s empresas e amigos que confiam em nossa linha editorial e agora temos a responsabilidade de caminhar rumo a 20.000!

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