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Pesquisadores da universidade estadual de Michigan (MSU) conseguiram construir um protótipo de motor a gasolina totalmente diverso de tudo que é conhecido – não precisa de girabrequim, pistões, válvulas, sistema de arrefecimento, nem de lubrificação.

No entanto, ele é significativamente mais eficiente para ser usado em veículos híbridos, que teriam suas emissões diminuídas em até 90% em relação a motores convencionais de combustão interna.

O gerador de disco de onda tem um rotor dotado de canais que prendem gasolina e oxigênio à medida que ele gira. Suas admissões centrais são bloqueadas, gerando pressão dentro da câmara e uma onda de choque queima a mistura de ar comprimido e combustível, resultando em energia.

O grupo de pesquisas da MSU diz que o WDG usa 60% de seu combustível para propulsão, três vezes mais do que faz um motor convencional em seus melhores momentos, e 4 vezes mais eficiente em sua vida normal. As dimensões do protótipo WDG lembram as de uma frigideira e seu peso é de centenas de quilos a menos do que um motor convencional.

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O protótipo foi apresentado no começo de abril à ARPA, agência de pesquisas de projetos avançados do governo americano, que doou US$ 2,5 milhões em fundos para o laboratório de pesquisas de motores da MSU. O vídeo do professor Norbert Mueller, catedrático assistente de engenharia mecânica da universidade, pode ser visto em http://green.autoblog.com.

 

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