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Foto: BMW Foto divulgação

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Olá Bitenca, tudo bem? Acompanho o Motonline a algum tempo (+/- uns 3 anos) e já deis algumas perguntas, cujas respostas sempre me ajudaram muito (e imagino que a outras pessoas também), inclusive a escolher minha primeira moto (uma Bandit N650). Hoje minha dúvida é a seguinte: Adoro motos Sport-Touring (hoje tenho uma Bandit 650S), porem é um segmento meio “carente” de modelos de media cilindrada no Brasil. Por isso, duas motos, apesar de apenas disponíveis no exterior, me chamaram a atenção: a BMW F800 ST e a Kawasaki Versys. Partindo de que eu consiga traze-las para o Brasil, tenho algumas dúvidas: 1) Conseguiria fazer manutenção nelas (acho que a BMW sim, pois a F800 S tem mesma mecânica)? 2) É possivel fazer seguro de motos que não são importadas oficialmente? Valeria a pena financeiramente ou seria melhor “correr o risco” por ter baixa probabilidade de roubo/furto? 3) Conseguiria revende-las depois ou iria com elas pro túmulo? 4) Um sistema de remapeamento de injeção resolveria o problema como nossa “Alcoolina” (ou seria “Gasoálcool”?) ou ainda correria o risco de algum dano a moto, tipo oxidação devido ao álcool ou outro problema? Agradeço a atenção e um grande abraço, Alexandre, 35, Campinas SP

Foto: Bitenca

Foto: Bitenca

R: Caro Alexandre, As duas motos BMW tem basicamente a mesma mecânica sim e as seguradoras operam normalmente com elas, inclusive modelos pouco conhecidos e de outras marcas. De fato na Versys a dificuldade para manter seria maior. Na revenda a questão é como sempre ter que verificar a lei maior da economia, oferta e procura. Sabemos que a procura será pouca, principalmente na que não houver representante no Brasil, mas esse é o preço da exclusividade: Quando a oferta e a procura são pequenas fica difícil a determinação do preço pelo mercado.
Quanto à adaptação ao nosso combustível você tem razão. Um remapeamento pode solucionar problemas de adaptação mas será importante conservar o sistema limpo e sempre em funcionamento para evitar corrosão, gasolina premium. Abraços,

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Bom dia Josué, Também já passei por situações de muito frio. “Adaptei” o cálculo da sensação térmica utilizando a velocidade (real) do painel no cálculo para ter um parâmetro(empírico) dos agasalhos. Sempre penso em camadas no corpo inteiro assim como a cebola.1ª Camiseta manga comprida fina pode ser algodão. 2ª Uma camada quente (blusa de lã, moletom, fleece, soft, jornal… )Coletes de lã são bem vindos pois esquentam o tronco e não impedem os movimentos do braço. Tecidos que secam rápido, sintéticos ou não, são uma boa pedida. 3ª Impermeável, couro, capa de chuva. Existe no mercado anoraks de goretex mas são salgados Como a cabeça é uma região vem vascularizada, o uso de gorro/balaclava por baixo do capacete faz uma grande diferença. Não esquecendo do cachecol bem preso ao pescoço pra não ter arrasto e incomodo. Existem proteções que podem ser postas no guidão da moto feitas de um material impermeável semelhante da capa de chuva veja as fotos http://inema.com.br/albuns/0085940/index2.htm É melhor parecer um astronauta mas ficar aquecido, enfim nessas horas vale tudo até virar a mochila pra frente… Espero ter ajudado. Eduardo, 30, Eldorado, MS

R: Com certeza Eduardo, e as melhores alternativas são as manoplas aquecidas e as roupas elétricas, mas são mais salgadas ainda mas podem ser feitas em casa por uma pessoa habilidosa. Quando o trajeto é conhecido e feito repetidamente passamos a conhecer a variação da temperatura e como nosso corpo reage a ela. Importante ter em mente os sintomas da hipotermia e ser cauteloso em não abusar. O risco é grande se passarmos da primeira para a segunda fase, quando o corpo para de responder satisfatoriamente aos estímulos. É preciso saber a hora certa de parar e procurar abrigo.
Abraços.

Olá amigos! Motos 4t usam óleos específicos por lubrificar também o câmbio e embreagem, mas eu gostaria de saber se nas scooters atuais, com câmbio CVT e embreagem centrífuga, poderia utilizar óleos para automóveis, já que não há discos de embreagem nem engrenagens de câmbio? Nishimura, 44, Gunma-Ken – Japão

R: Nishimura, o fabricante sempre especifica o tipo de óleo recomendado para uso em seu produto. Em tese, como você afirma os scooters com embreagem e câmbio a seco devem poder utilizar o óleo comumente usado em automóveis mas isso só pode ser verificado de fato consultando o manual do fabricante pois muitas outras variáveis entram na questão, inclusive garantia.Abraços.

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Valeu Bitenca! Aqui no Japão o inverno é um freezer e o verão é um forno, então uso 5W30 no frio e 20W50 no verão! Encontrei um óleo da Castrol que é específico para scooter, porém só tem uma variação de viscosidade (10W40). Vou colocar e analisar o comportamento do motor! Posteriormente farei um teste com óleo de automóvel e tirar as impressões, tendo atenção às variáveis, como vc recomendou; uma delas, certamente, é a diferença de rotação de trabalho dos motores!
Grande abraço, Nishimura

R: Nishi, veja a especificação do óleo no manual para não correr riscos.