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O relat¢rio evidencia o forte impacto que as armas de fogo tiveram no ¡ndice de mortalidade do Brasil na d‚cada de 90.

O relat¢rio destaca o crescimento da mortalidade em todas as faixas et rias e em grupos de gˆnero, em especial, na popula‡Æo jovem do sexo masculino, entre 15 e 19 anos, que apresentam uma chance 13 vezes maior do que a mulher na mesma faixa et ria de morrer em decorrˆncia de lesÆo por armas de fogo. Na faixa et ria de 20 a 29 anos, essa probabilidade sobe para 20.

O projeto teve apoio t‚cnico da Organiza‡Æo Mundial de Sa£de (OMS), do escrit¢rio regional da Organiza‡Æo Pan-Americana de Sa£de no Brasil (PAHO) e do Small Arms Survey.
O evento ser  realizado no dia 19 de janeiro, das 11 …s 13 horas, no audit¢rio da sede do SESC, … Avenida Paulista, 119. O ministro da justi‡a, Marcio Thomaz Bastos e o secret rio nacional dos direitos humanos, Nilmario Miranda, sÆo presen‡as esperadas … cerim“nia.

O estudo, coordenado pelo N£cleo de Estudos da Violˆncia da Universidade de SÆo Paulo, compreende um per¡odo de 10 anos, de 1991 a 2000, e abrange todo o territ¢rio nacional. Foram analisadas a distribui‡Æo e a evolu‡Æo da mortalidade por armas de fogo em todas as regiäes do Brasil, assim como nos Estados e capitais. O estudo baseia-se em dados do Sistema de Informa‡äes sobre Mortalidade do Minist‚rio da Sa£de.Na d‚cada de 1990, as armas de fogo foram respons veis por 265.975 mortes, 24% por causas externas (nÆo naturais). Deste total, 82% foram homic¡dios, 11% nÆo tiveram a intencionalidade determinada, 5% foram suic¡dios, 2% foram mortes acidentais e apenas 0,1% foi atribu¡do … interven‡Æo legal.
No final da d‚cada de 90, a mortalidade causada por armas de fogo ocupou a primeira posi‡Æo entre causas externas. Em 2000, o uso deste tipo de armas foi o principal respons vel pela morte de quase 13 mil jovens entre 15 a 24 anos, superando acidentes de trƒnsito e mortes naturais.
Os dados apontam para a gravidade do problema no Brasil, assim como para a necessidade de medidas amplas e integradas para enfrentar o problema, tendo como alvo a popula‡Æo mais vulner vel: jovens moradores dos grandes centros urbanos. Al‚m disso, sÆo apontadas importantes falhas nas bases de dados existentes, as quais dificultam a pesquisa e o diagn¢stico para fins de planejamento. O investimento na melhoria de bases de dados existentes e a constru‡Æo de novas bases integradas constituem-se em um desafio para que medidas efetivas sejam tomadas.

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