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Brasileiro chegou a liderar a categoria motos, no entanto não conseguiu manter a regularidade e terminou a prova em 24º lugar

Depois de um dia de descanso, o retorno dos competidores às trilhas do Rally Dakar foi uma excelente momento para o brasileiro José Hélio. O piloto chegou a liderar a oitava etapa no início da especial, deixando para trás o líder da categoria, o espanhol Marc Coma. No entanto, após a metade da bateria, o piloto acabou perdendo posições e terminou a prova com o 27º lugar. Ao final da especial, o francês Cyrill Despres passou a frente e garantiu sua segunda vitória na competição. O resultado não atrapalhou o desempenho do brasileiro na classificação geral. José Hélio permanece em 12º lugar.

O primeiro a largar foi o chileno Francisco Lopez, vencedor da última etapa. Logo após, José Hélio assumiu a liderança. Mesmo perdendo posições, ficou entre os primeiros o tempo todo. Ao f inal da especial, os adversários conseguiram uma pequena vantagem que atrapalhou o resultado do brasileiro.

Esta fase foi disputada entre as cidades de Valparaíso e La Serena, no Chile e contou com 649 quilômetros, entre eles 290 de trechos cronometrados. A etapa não apresentou grande dificuldade aos participantes. Durante toda a prova, eles tiveram de enfrentar apenas um tipo de terreno no Deserto do Atacama.

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Amanhã, a competição segue para a nona etapa quando os competidores percorrerão o trecho entre as cidades de La Serena e Copiapó, ainda em solo chileno. Com uma especial de 488 quilômetros, os pilotos encontrarão vários tipos de terreno e mais uma vez terão as dunas como obstáculo. É uma etapa importante para somar pontuação.

O Rally Dakar segue até o dia 19 de janeir o quando os competidores retornam a Buenos Aires. Está é a primeira vez que José Hélio disputa a competição. O brasileiro enfrenta as trilhas com a motocicleta Honda CRF 450X, e conta com o patrocínio da Honda do Brasil, ASW e Flash Power.

Classificação Geral – categoria motos
1 – Marc Coma – Espanha – 30h33min15s
3 – David Fretigne – França – 31h39min43s
3 – Cyrill Despres – França – 32h6min49s
4 – Jonah Street – Estados Unidos – 32h12min22s
5 – Pall anders Ullevalseters – Noruega – 32h15min39s
6 – Jordi Villadoms – Espanha – 32h28min57s
7 – Francisco Lopez – Chile – 32h33min53s
8 – Helder Rodrigues – Portugal – 32h37min12s
9 – David Casteau – França – 32h40min12s
10 – Frans Verhoeven – Holanda – 32h55min32s
12 – José Hélio – Brasil – 33h33min14s

Resultados – 8ª etapa
1 – Cyril Despres – França
2 – Marc Coma – Espanha
3 – Francisco Lopes – Chile
4 – Alain Duclos
5 – Jordi Viladoms – Espanha
6 – David Fretigne – França
7 – Farres Guell – Espanha
8 – David Casteu – França
9 – Pedrero Garcia – Espanha
10 – Pall anders Ullevalseters – Noruega
24- José Hélio – Brasil

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Programação – Rally Dakar 2009
9ª etapa – segunda-feira – 12 de janeiro 2009
La Serena / Copiapó
Deslocamento 88 km / especial 449 km / deslocamento 0 km – total: 537 km
A pontua ção do Deserto do Atacama, considerado o mais árido do mundo, poderá ser sentida pelos competidores. Aqueles que esperam encontrar muitas dunas ficarão plenamente satisfeitos. Mas também terão uma boa quantidade de pedras. Esta etapa terá muitas trocas de terreno. O posicionamento das dificuldades, com grandes porções de dunas no final irá forçar aos pilotos manter suas forças e mostrar a polivalência.

10ª etapa – terça-feira – 13 de janeiro 2009
Copiapó
Deslocamento 20 km / especial 666 km / deslocamento 0 km – total: 686 km
A especial deste dia é simplesmente a mais longa e a mais difícil do rali. Como no dia anterior, é ao final do dia que os competidores encontrarão uma série de dunas de cerca de 100 quilômetros. Neste âmbito, inclusive os maiores especialistas terão um sentimento de novidade. As dunas chilenas são verdadeiras m ontanhas de areia que terão de aprender a escalar. Com o intenso calor da região, ninguém conhece o comportamento da areia.

11ª etapa – quarta-feira – 14 de janeiro 2009
Copiapó / Fiambalá
Deslocamento 20 km / especial 215 km / deslocamento 445 km – total 680 km
Na etapa mais majestosa do rali, a dedicação dos navegadores será muito importante. Pela manhã, os veículos saem do Oceano Pacífico para seguir em direção à fronteira. O retorno a Argentina será em um marco encantador, no Passo São Francisco, a cerca de 4700 metros de altura. Existe a possibilidade do rali encontrar o inverno boliviano, um fenômeno raro que provoca as vezes nevada em pleno verão.