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Com mais de 150 crianças inscritas na campanha “Junior Cup projetando o Futuro”, a comissão da categoria-escola do SuperBike Series Brasil elegeu Kevin Santos Fontainha, de oito anos, para competir nas quatro últimas etapas da competição de motovelocidade.

Entretanto, o jovem só poderá ser beneficiado pelo projeto se a arrecadação realizada no site O Pote reunir o valor mínimo de R$ 32.329,00. Caso contrário, Kevin não poderá competir por não ter condições financeiras para a prática da modalidade.

Kevin Santos Fontainha foi o selecionado entre 150 crianças

Kevin Santos Fontainha foi o selecionado entre 150 crianças

Maduro para idade e ainda tímido, Kevin mostra traços comportamentais e psicológicos que chamaram a atenção da comissão selecionadora. Detentor de bom currículo escolar e com porte físico compatível para condução da motocicleta, ele reuniu os requisitos necessários para aprovação. Educado, Kevin é reflexo dos valores familiares aprendidos em casa.

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Tais características foram comprovadas em testes práticos realizados no dia 3 de julho, no Autódromo Internacional de Interlagos. Com mais experiência que muitos adultos, o garoto sabe pilotar desde os três anos de idade. Por isso, ele teve bom desempenho com a moto utilizada na categoria.

Os pais do jovem também demonstram valores importantes para os organizadores da categoria-escola. Presentes na educação, afetuosos na medida correta, e exigentes quando necessário. O pai, Danilo Gular Fontainha, é auxiliar de pista na empresa Global Taxi Aéreo, no Aeroporto de Congonhas, e a mãe, Daniela Alves Santos, trabalha como assistente geral em uma agência de modelos em São Paulo. “Estamos felizes com a oportunidade que nosso filho recebeu, é o sonho dele. Aficionado por motos, ele acompanha a categoria há dois anos. E competir na modalidade passou a ser o seu maior desejo. Estamos torcendo muito para que nos próximos nove dias o projeto consiga arrecadar a verba necessária”, afirma Daniela.

A campanha tem o desafio de arrecadar R$ 32.329,00 para financiar a participação do competidor nas provas da categoria-escola em 2014. O valor contempla despesas como passagens aéreas, hospedagem e alimentação. E a arrecadação já superou mais de 11% dos recursos.

“É comum que as doações cresçam rapidamente nos próximos dias. Em meu projeto pessoal, em 2013, quanto faltava o mesmo número de dias, eu mal tinha doações. E pelo que vemos a iniciativa está caminhando bem. Estamos confiantes e acreditamos que teremos sucesso”, explica Sabrina Paiuta, piloto profissional de motovelocidade e uma das idealizadoras do projeto. De acordo com Sabrina, pessoas e entidades privadas podem realizar contribuições. “Não deixem de doar. Se cada um fizer sua parte veremos o surgimento de um novo talento da motovelocidade. Doações de qualquer valor serão aceitas. E todos devem contribuir”, complementa a piloto.

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