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A produção de motocicletas em fevereiro totalizou 110.809 unidades, volume 9,2% inferior em relação a janeiro (122.057). Todavia, em função do Carnaval e de ser um mês mais curto, fevereiro teve três dias úteis a menos de comercialização. Em comparação com o mesmo mês de 2014 (140.259 unidades), a queda na produção atingiu 21%, conforme levantamento divulgado pela Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.

Produção de motos cai 9,2% em fevereiro de 2015

Produção de motos cai 9,2% em fevereiro de 2015

As vendas no atacado – para concessionárias – chegaram a 108.637 unidades em fevereiro, correspondendo a um crescimento de 3,7% em relação a janeiro (104.205 motocicletas). Na comparação com fevereiro de 2014 (138.228 unidades), houve retração de 21,8%.

No varejo, foram vendidas 93.796 motocicletas, o que representa um recuo de 13,7% ante o volume de janeiro (108.647 unidades) e de 21,5% em relação a fevereiro de 2014 (119.462). A média diária de vendas no mês chegou a 5.211 unidades, volume ligeiramente superior (0,72%) ao da média de janeiro (5.174), porém 12,7% menor em relação à de fevereiro do ano passado (5.973), que teve dois dias a mais de comercialização.

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“Comparando as vendas no varejo dos primeiros bimestres de 2014 e 2015, envolvendo 253.094 e 202.443 unidades, respectivamente, houve queda de 20%, ou seja, uma perda de aproximadamente 50 mil unidades, em parte devido ao Carnaval, que no ano passado ocorreu em março, e também em função da retração da demanda, que ficou abaixo da previsão inicial do setor. É necessário aguardar o final de março, no entanto, para se obter uma avaliação mais consistente da evolução da demanda nos primeiros meses deste ano”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

Nas operações de exportação, o segmento de motocicletas registrou uma evolução de 14,6%, passando das 2.174 unidades de janeiro para 2.491 motos em fevereiro. Na comparação com o mesmo mês de 2014 (9.625), no entanto, as exportações caíram 74,1%, devido principalmente à redução de negócios com a Argentina, que até recentemente era o principal destino das motocicletas produzidas no Polo Industrial de Manaus – PIM.

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