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Grid de largada recheado com motos maravilhosas

Grid de largada recheado com motos maravilhosas

Realizadas neste domingo (19), no Autódromo Internacional de Curitiba, as quatro provas (GP 600, GP Light e a principal, a 1000 GP e GP Master – essas duas últimas categorias correram juntas), válidas pela 2ª etapa do Campeonato Nacional de Moto 1000 GP.

O evento contou com grandes nomes do mototociclismo de velocidade do Brasil, incluindo nessa lista o piloto Alexandre Barros, que depois de cinco anos  está voltando ao motociclismo de velocidade. Como era esperado, deu um show de pilotagem, relembrando os bons tempos quando corria no mundial. Foi o grande nome na Moto 1000 GP, terminando a prova na primeira colocação.

Presença marcante de Alexandre Barros, vencedor da GP 1000

Presença marcante de Alexandre Barros, vencedor da GP 1000

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O tempo colaborou e desde a manhã o sol brilhava forte e as nuvens eram poucas, sem a menor chance de chuva.

A organização conseguiu fazer um espetáculo irrepreensível, cuidando de toda a infraestrutura, sem esquecer nenhum detalhe; farto estacionamento, arquibancadas amplas, acesso a alimentação e WCs limpos, um time de “pit-girls” que fez muito marmanjo esquecer a prova para admirá-las, além de shows de weeling e destreza sobre motocicletas que aconteciam entre as provas. E por fim, os pilotos fizeram a sua parte dando o melhor de si, garantindo ótimas disputas que valeram o ingresso.

Um espetáculo grandioso e . . . cadê o público?

Um espetáculo grandioso e . . . cadê o público?

A única coisa que faltou para a festa ser completa foi o mais importante: o público. Uma pena!  O que se via eram arquibancadas vazias, enquanto as motos e pilotos se degladiavam na pista, fazendo a sua parte do show.

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Durante os dois dias do Moto 1000 GP, dentro dos box e “pit-lane” a agitação foi total. A todo momento o ronco ensurdecedor dos motores alegrava o ambiente, mantendo a galera atenta, aguardando o próximo treino ou a próxima prova.

Resultado das provas:

GP 600
1º – André Veríssimo (Kawasaki ZX6-R), Motrix-Scigliano Racing
2º) Rafael Bertagnolli (Honda CBR 600RR), Bertagnolli Racing
3º) Carlos Eduardo Colocci (Yamaha YZF-R6), XBK Rio

GP Light
1º – Renato Andreghetto (Kawasaki ZX-10R), Pitico Race
2º – Lucas Barros (BMW S1000RR), Alex Barros Racing
3º – Nick Iatauro (Kawasaki ZX-10R), Pitico Race

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GP Master (pilotos acima de 48 anos)
1º) Gustavo Rodríguez (BMW S1000RR), Grinjets Superbike
2º) Walter Haertel Júnior (Honda CBR 1000RR), Duas Rodas Racing Team
3º) Alberto Braga (Suzuki GSR-R1000), Center Moto Racing Team

GP 1000
1º – Alexandre Barros (BMW S1000RR), Barros Racing
2º – Luciano Ribodino (BMW S1000RR), Barros Racing
3º – Pierre Chofard (Kawasaki ZX 10 R), Pitico Race

Cada pneu desses custa entre R$ 1.000 e R$ 1.500

Cada pneu desses custa entre R$ 1.000 e R$ 1.500

O motociclismo de velocidade no Brasil evolui a cada prova, o que torna as corridas tão apaixonantes como as que vemos pela TV quando ocorrem mundo afora.

Só que, ver ao vivo, sentir a vibração do ronco dos motores, ver a agitação caracterísca dos motódromos, isso tudo dá um sabor especial, mexendo até com o emocional de quem assiste.

Daí podemos até ousar dizer que as nossas são melhores, porque aqui nós podemos ir aos motódromos assisti-las.

Pela qualidade desse tipo de espetáculo, é inexplicável a ausência do público; descobrir as causas é imprescindível para que o público volte a prestigiar eventos como esse, aumentando seu número de presença a cada corrida, garantindo a continuidade do esporte.

Quais seriam essas causas?
– Falta de divulgação?
– Alto preço dos ingressos?
– Estacionamento com preços aviltantes?

Belo time de "pit-girls" chamou a atenção da marmanjada

Belo time de "pit-girls" chamou a atenção da marmanjada

Mário Sérgio Figueredo
Motociclista apaixonado por motos há 42 anos, começou a escrever sobre motos como hobby em um blog para tentar transmitir à nova geração a experiência acumulada durante esses tantos anos. Sua primeira moto foi a primeira fabricada no Brasil, a Yamaha RD 50.