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Representante brasileiro no Mundial volta à pista onde venceu aos 9 anos e antecipa realização de ação beneficente na cidade. Único piloto brasileiro do Campeonato Mundial de Motovelocidade, Eric Granado passa férias no país e vai prestigiar neste domingo (1º) no Autódromo Zilmar Beux, em Cascavel (PR), o GP Petrobras, cujas corridas serão válidas pela oitava e última etapa do Moto 1000 GP na temporada de 2013. Aos 17 anos, Granado mora na Espanha e disputa a Moto3, categoria de acesso ao MotoGP.

Aos 17 anos, Eric Granado disputa a Moto3, categoria de acesso ao MotoGP

Aos 17 anos, Eric Granado disputa a Moto3, categoria de acesso ao MotoGP

“É a primeira vez neste ano que vou a um autódromo do Brasil para ver uma corrida. Sempre acompanho o campeonato lá da Espanha, pela internet, e me chama atenção o intercâmbio do Moto 1000 GP entre pilotos do Brasil e de fora, isso faz a pilotagem melhorar”, aponta Granado. “Antigamente o nível não era tão alto, não havia um campeonato com pilotos de fora. Foi um começo de história muito bom, o Moto 1000 GP está indo muito bem”O circuito cascavelense não chega a ser uma completa novidade para Granado. “Eu corri em Cascavel algumas vezes, agora volto como espectador”, cita.

Sua primeira participação em uma corrida na cidade aconteceu em 2005, aos 9 anos, pela categoria 125cc do Campeonato Brasileiro. “Choveu bastante e eu ganhei. Um ano depois voltamos a Cascavel, a corrida aconteceu com a pista seca, e eu fiquei em segundo lugar”, detalha o piloto.

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Eric Granado chegará a Cascavel na manhã de sábado (30), levando consigo dois dos capacetes que usou na temporada de 2013 do Moto3 – um deles será sorteado no domingo entre os torcedores presentes no autódromo no domingo. “O outro vai ser destinado a uma ação que vai arrecadar fundos para uma instituição assistencial de Cascavel”, antecipa o piloto, que pretende acompanhar, ainda no sábado, o moto passeio pelo centro da cidade.

Gilson Scudeler, promotor do Moto 1000 GP, vê Granado como exemplo aos pilotos do Brasileiro de Motovelocidade. “Depois do Alexandre Barros ele é o único brasileiro no Mundial. Poder seguir carreira fora do Brasil depois de ter uma boa base aqui é o caminho que queremos para os nossos pilotos”, afirma. “Pela luta e pela carreira que vem fazendo na Europa, a presença do Eric vai ser superimportante. Ele é um espelho para os nossos pilotos mais novos”.