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A sétima e penúltima etapa do Moto 1000 GP terá suas provas no dia 17 de novembro no Autódromo Internacional de Campo Grande (MS). O traçado de 3.433 metros é formado por dez curvas, sete à esquerda e três à direita, e é caracterizado por uma das maiores retas do continente, com 960 metros. Será a primeira edição de uma etapa do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade em seu formato atual na capital de Mato Grosso do Sul.

A próxima etapa pode definir os primeiros campeões brasileiros de motovelocidade

A próxima etapa pode definir os primeiros campeões brasileiros de motovelocidade de 2013

Campo Grande poderá apontar os primeiros campeões de 2013. Um dos que vislumbram o título antecipado é Luciano Ribodino, campeão de 2012 e líder da principal categoria do campeonato, a GP 1000. Piloto da Alex Barros Racing, o argentino soma 124 pontos, contra 81 do vice-líder, seu compatriota Diego Pierluigi, da JC Racing Team. Em seguida aparecem Wesley Gutierrez, da Motonil Motors, com 74, e Danilo Lewis, da PRT-RC3 Brasil, com 73.

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O argentino Luciano Ribodino é o favorito ao título da GP 1000

O argentino Luciano Ribodino é o favorito ao título da GP 1000

Alguns dos chefes de equipe do Moto 1000 GP conhecem o traçado do autódromo sul-mato-grossense, que representa uma incógnita para a maioria dos pilotos. “Corremos lá em 2007 tendo o Gilson Scudeler como nosso piloto”, lembra André “Tomate” Thomaz, chefe de equipe da JC Racing Team, citando o atual organizador do campeonato, que como piloto conquistou oito títulos brasileiros na motovelocidade entre as temporadas de 2002 e 2009.

“O que deve prevalecer para o resultado da corrida são os treinos para a preparação e a adaptação dos pilotos. O Pierluigi, por exemplo, nunca andou em Campo Grande. O caminho para o um bom acerto da motocicleta nós já tempos”, continua Thomaz, citando que o clima do Centro-Oeste tem influência direta no trabalho. “O traçado sempre exige muito do equipamento por causa do calor. Principalmente dos pneus, que se desgastam em pouco tempo”.

Diego Faustino e Danilo Lewis defendem times diferentes e têm o mesmo chefe de equipe – José Carlos “Pitico” de Morais. Enquanto o primeiro defende as cores da Petronas Eurobike SBK Team, o segundo pilota pela PRT-RC3 Brasil. “Conheço a pista por ter corrido lá em outras oportunidades. Para a grande maioria dos pilotos o traçado é novidade. É uma pista boa, com pontos de alta velocidade e algumas curvas bem travadas”, descreve Pitico.

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Para o chefe de equipe, o acerto das motocicletas tende a ser o principal diferencial na sétima etapa. “O desgaste do pneu é natural, então o ajuste, principalmente da suspensão, deve ser determinante”, orienta. A Petronas Eurobike SBK Team trabalha com a possibilidade de outro piloto seu, o paulista Renato Andreghetto, conquistar por antecipação, em Campo Grande, o título da categoria GP Light no Campeonato Brasileiro de Motovelocidade.

Andreghetto conquistou a pole-position nas seis etapas já disputadas. Em corridas, obteve cinco vitórias e um segundo lugar. Ele lidera a temporada com 156 pontos, diante dos 122 conquistados por André Luiz Paiato, da Alex Barros Racing. O terceiro na tabela é o brasiliense Henrique Castro, que defende a BSB Motor Racing e soma 65.