Publicidade

DIEGO FAUSTINO VENCE A QUARTA ETAPA NA GP 1000
Piloto travou duelo intenso na pista para cruzar a linha de chegada em primeiro

Diferente das duas últimas etapas, a bandeira no lugar mais alto do pódio foi brasileira. Numa corrida empolgante para o público, Diego Faustino (Petronas Eurobike Team) superou o argentino e líder do campeonato Luciano Ribodino (Alex Barros Racing), por apenas 0,034s, praticamente na linha de chegada. Em terceiro ficou Danilo Lewis (PRT / RC3 Brasil), numa corrida de superação.

A categoria GP 1000 teve disputa intensa entre Diego Faustino e Luciano Ribodino

A categoria GP 1000 teve disputa intensa entre Diego Faustino e Luciano Ribodino

Após a festa do pódio, os pilotos foram para a coletiva de imprensa, onde comentaram sobre a corrida. “Confesso que foi no braço mesmo. Cansei muito nas cinco últimas voltas, e contei com um erro dos meus adversários duas voltas antes do fim para assumir a ponta”, contou Faustino, logicamente satisfeita com o resultado final. “Para mim essa vitória dá uma nova dinâmica para o campeonato. A partir desta corrida (de Cascavel) que marca a metade do calendário, acredito que teremos condições de melhorar ainda mais”, explicou o piloto da Petronas, que atingiu a vice-liderança do Brasileiro de Motovelocidade, com 54 pontos conquistados.

Ribodino, ainda líder com 92 pontos após quatro etapas, disse que o segundo lugar foi importante, justamente por mantê-lo na ponta da tabela. “Claro que buscamos sempre a vitória. Mas a regularidade é fundamental”, disse. “Penso que foi uma grande corrida, tanto para nós, como para quem assistiu, porque foi bastante intensa”, comentou o argentino.

Publicidade

Terceiro no final da GP 1000 em Cascavel, Danilo Lewis lembrou do fim de semana intenso. “Nos treinos, o (Diego) Pierluigi vinha forte, baixando os tempos, tanto que estabeleceu o novo recorde do traçado. Isso nos obrigou a procurar mais, ser mais agressivo. Foi intenso, mas penso que isso leva o campeonato a um nível maior”, relatou ele, que assumiu a terceira colocação da tabela, agora com 46 pontos.

A CORRIDA – Largando na pole-position, o argentino Diego Pierluigi (JC Racing Team), enfrentou problemas logo na primeira curva. Um problema elétrico no controle de largada fez o piloto parar e desligar sua moto. Assim, ele perdeu tempo e levou uma volta dos demais competidores, tendo que fazer uma corrida de recuperação. O problema de Pieluigi levou Danilo Lewis para a liderança, com Ribodino e Faustino em seu encalço, num começo de corrida bastante movimentado.

Na sexta volta o argentino Luciano Ribodino, que largou na quarta colocação, tomou a ponta de Lewis, com Faustino, Miguel Praia e Lucas Barros disputando as primeiras colocações que ficariam intensas a partir da nona volta. Quando a corrida chegou à sua metade, num total de 22 voltas programadas, os primeiros retardatários começavam a aparecer para os três primeiros colocados. Nem mesmo esse contratempo tirou o ritmo forte da disputa. Assim, na décima quinta volta, Pierluigi quebrou o recorde de tempo em corridas, com o tempo de 1min02s899. Na volta seguinte, Faustino aproveitou uma falha de Ribodino e Lewis na curva do “S” de alta velocidade para assumir a ponta e permanecer assim até a chegada.

Confira a classificação final da corrida

Publicidade

1º) Diego Faustino (PR/Petronas Eurobike Team), BMW, 3mins24s795
2º) Luciano Ribodino (ARG/Alex Barros Racing), BMW, a 0s034
3º) Danilo Lewis (SP/Pitico Race), Kawasaki, a 0s789
4º) Miguel Praia (POR/Center Moto Racing Team), Honda, a 14s643
5º) Alan Douglas (SP/Pitico Race), Kawasaki, a 20s815
6º) Lucas Barros (SP/Alex Barros Racing), BMW, a 20s961
7º) Nico Ferreira (PR/HPN Racing Team), Kawasaki, a 22s438
8º) Wesley Gutierrez (PR/Motonil Motors), Kawasaki, a 34s681
9º) Alecsandre Grandi (SP/Team De Grandi-Bardahl), Honda, a 1 volta
10º) Diego Pierluigi (ARG/JC Racing Team), Kawasaki, a 1 volta

A próxima etapa do Moto 1000 GP, válida pela quinta corrida do ano, das oito programadas na temporada, será em São Paulo, no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, no dia 22 de setembro.

RAFAEL BERTAGNOLLI VENCE NA GP 600
Numa corrida bem disputada entre os três primeiros colocados, ele levou a melhor

Largada da GP 600 em Cascavel

Largada da GP 600 em Cascavel

Publicidade

“Para mim, já foi uma vitória ter chegado aqui e disputar essa corrida”, disse Rafael Bertagnolli, vencedor da GP 600 na quarta etapa do Moto 1000 GP, realizada na tarde deste domingo (25), no Autódromo Zilmar Beux de Cascavel. A frase do piloto da equipe BSB Motor Racing sintetiza os problemas enfrentados por ele. “Foi difícil chegar a Cascavel, tive problemas na estrada. Na pista, a equipe trabalhou forte e merece ser lembrada nessa conquista”, disse, emocionado, na coletiva de imprensa.

Durante as 20 voltas da categoria GP 600, Bertagnolli travou uma corrida à parte com Ademilson Peixer (Moto 3 Racing Team), que chegou em segundo, e Gustavo Cecarelli (HPN Racing Team), terceiro no pódio. “Sei que poderia ter ido melhor, mas a corrida exigiu muito. Tivemos que manter um ritmo forte desde o começo”, comentou Peixer. “É bom ver como o campeonato está disputado, com um nível mais forte a cada etapa. Isso nos obriga a melhorar. Na próxima corrida em São Paulo, vou trabalhar para estar na ponta”, garantiu ele.

Pódio da GP 600 em Cascavel teve Bertagnolli seguido de Peixer e Cecarelli

Pódio da GP 600 em Cascavel teve Bertagnolli seguido de Peixer e Cecarelli

Gustavo Cecarelli agora é o décimo colocado com 25 pontos – ele que estava em 13ª posição até esta etapa. O piloto exaltou o seu terceiro lugar. “Para mim, esse resultado foi como um primeiro lugar, sem dúvidas. Méritos para a equipe, que me ajudou bastante. Agradeço também ao Bertagnolli e ao Peixer por uma disputa justa e limpa”, finalizou.

Confira a classificação final da corrida deste domingo (25)
1º) Rafael Bertagnolli (RS/BSB Motor Racing), Kawasaki, 22mins57s640
2º) Ademilson Peixer (PR/Moto 3 Racing Team), Kawasaki, 0s927
3º) Gustavo Ceccarelli (SP/HPN Racing Team), Kawasaki, 1s113
4º) Sérgio Fasci (ARG/MG Bikes Yamaha Racing), Yamaha, 8s745
5º) Alex Pires (RJ/Center Moto Racing Team), Kawasaki, 43s860

Campeonato
1º) Rafael Bertagnolli (RS/BSB Motor Racing), Kawasaki, 76 pontos
2º) Ademilson Peixer (PR/Moto 3 Racing Team), Kawasaki, 63 pontos
3º) Manuel Jimenez (PR/Grinjets SBK Racing), Kawasaki, 46 pontos
4º) Eduardo Costa Neto (SP/Mobil Rush Racing), Kawasaki, 44 pontos
5º) Sergio Laurentys (BA/Tato Racing), Kawasaki, 44 pontos

ANDREGUETTO MAIS LÍDER DO QUE NUNCA NA GP LIGHT
Vitória do piloto aumentou a diferença na tabela de classificação da categoria

Largada das categorias GP Light e GP Máster para a 4ª etapa do brasileiro de motovelocidade

Largada das categorias GP Light e GP Máster para a 4ª etapa do brasileiro de motovelocidade

A liderança de Renato Andreghetto na classificação geral da categoria GP Light do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade está mantida. O piloto da Petronas Eurobike SBK Team venceu a quarta etapa do calendário do Moto 1000 GP, realizada na tarde deste domingo no Autódromo Zilmar Beux em Cascavel (PR). A vitória só não foi de ponta a ponta porque, mesmo largando na pole, o paulista acabou falhando na bandeirada verde e caiu para a quarta colocação, tendo que fazer uma corrida de recuperação.

Andreghetto seguido de Paiato e Sukar foram ao pódio na categoria GP Light

Andreghetto seguido de Paiato e Sukar foram ao pódio na categoria GP Light

Em segundo na corrida paranaense terminou o piloto da equipe Alex Barros Racing, André Paiato, a 1s908 do líder. O resultado também manteve o piloto na segunda colocação na classificação final, agora com 81 pontos alcançados. Em terceiro terminou Flávio Sukar (HPN Racing Team), agora sexto no campeonato, com 37 pontos.

Na coletiva de imprensa, logo após o fim da corrida, os três primeiros colocados ainda conversavam sobre os melhores momentos para cada um. “A gente comentava ali como a corrida foi disputada, mas acima de tudo, leal. Todos correram cientes de que Cascavel é uma pista difícil, que exige muito do piloto e não admite falhas. Isso engrandeceu o espetáculo”, observou Andreghetto. “Concordo com o Renato. Foi uma disputa desgastante, mas leal por parte de todos. Dei meu melhor em toda a disputa, mas o ritmo tava muito forte”, disse Paiato. O mais contente dos três era justamente o terceiro colocado, Flávio Sukar. “Para mim esse resultado foi uma vitória. Estava há dois meses sem correr e não conhecia o traçado desta pista. Então para mim foi maravilhoso”, sintetizou ele.

Na GP Máster subiram no pódio Sidnei Scigliano, Victor Braga e Othon Russo

Na GP Máster subiram no pódio Sidnei Scigliano, Victor Braga e Othon Russo

Na categoria GP Máster, que divide o grid com a GP Light, a vitória foi de Sidnei Scigliano (Motrix Scigliano Racing), seguido de Victor Braga (SBK Brasil), e Othon Russo (Crazy Dog). “Essa é uma pista desafiadora que exige concentração. Foi uma vitória importante para o campeonato”, contou o primeiro colocado da Máster. Para Victor Braga, o acerto foi fundamental. “O mínimo acerto na moto faz a diferença na hora da corrida. Espero ir melhor na próxima etapa em São Paulo”, sintetizou Braga. “Fico muito feliz com o resultado porque nossa equipe está trabalhando muito para se manter entre os líderes”, finalizou Othon Russo.

Esse resultado aponta Sidnei Scigliano com 90 pontos na classificação geral, seguido de Victor Braga, com 68, e Othon Russo na terceira colocação com 60 pontos conquistados.

Confira a classificação final da corrida:

GP LIGHT
1º) Renato Andreghetto (SP/Petronas SBK Eurobike Team), BMW, 21mins58s068
2º) André Paiato (SP/Alex Barros Racing), BMW, a 1s908
3º) Flávio Sukar (PE/HPN Racing Team), Kawasaki, a 11s406
4º) Rafa Nunes (PR/Team Full Racing/Mormaii), MV Agusta, a 30s714
5º) Henrique Castro Araújo (DF/BSB Motor Racing), Kawasaki, a 43s994

GP MÁSTER
1º) Sidnei Scigliano (SP/Motrix Scigliano Racing), Kawasaki, 22mins12s960
2º) Victor Braga (RJ/SBK Rio), Kawasaki, 15s309
3º) Othon Russo, (RJ/Crazy Dog), Honda, 21s450
4º) Egon Kothy, (RJ/GP Rio), BMW, a 1 volta
5º) Levy Mendes Lopes (RJ/GPRIO), BMW, a 1 volta

CAMPEONATO

GP LIGHT
1º) Renato Andreghetto (SP/Petronas SBK Eurobike Team), BMW, 103 pontos
2º) André Paiato (SP/Alex Barros Racing), BMW, a 81 pontos
3º) Henrique Castro Araújo (DF/BSB Motor Racing), Kawasaki, 43 pontos
4º) Davi Lara Costa (SP/JC Racing Team), Kawasaki, a 40 pontos
5º) Marcelo Garcia Cortes (RJ/Pitico Racing Team), Kawasaki, a 38 pontos

GP MÁSTER
1º) Sidnei Scigliano (SP/Motrix Scigliano Racing), Kawasaki, 90 pontos
2º) Victor Braga (RJ/SBK Rio), Kawasaki, 68 pontos
3º) Othon Russo, (RJ/Crazy Dog), Honda, 60 pontos
4º) Alberto Braga (RJ/Center Moto Racing Team), Kawasaki, 58 pontos
5º) Egon Kothy, (RJ/GP Rio), BMW, 45 pontos

NUMA CHEGADA ESPETACULAR, CALURA LEVA A MELHOR NA GPR 250
Corrida da categoria de base do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade mais uma vez tem vitória em cima da linha de chegada

Vitória sobre a linha de chegada de Igor Calura com Sabrina Paiuta em segundo

Vitória sobre a linha de chegada de Igor Calura com Sabrina Paiuta em segundo

Apenas 0s019 separaram Igor Calura (Mototech), da segunda colocada, Sabrina Paiuta (Mobil Rush Racing). Uma vitória conhecida sobre a linha de chegada da quarta etapa do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. O piloto Joelsu da Silva (Suel Racing) foi o terceiro colocado.

O horário da GPR 250 foi alterado devido à neblina que encobriu a região Oeste do Paraná na manhã do domingo, e fechou o dia de corridas do Moto 1000 GP. Quem esperou para ver a disputa, não se arrependeu. Numa alternância de posições desde a largada, os três primeiros colocados mostraram o porquê a GPR 250 tem corridas emocionantes no Brasileiro de Motovelocidade.

Na segunda etapa, em Curitiba, no dia 26 de maio. Sabrina superou Meikon Kawakami por apenas 0s003 em cima da linha de chegada. Em Cascavel a decisão também foi na linha de chegada, mas desta vez ela foi superada por Igor Calura, por apenas 0s019.

“Foi só na última volta que consegui imprimir um ritmo mais forte, o que me deu confiança para na curva da vitória poder acreditar que seria possível chegar em primeiro. O nível está muito competitivo, então acertar bem a moto e errar pouco, foi o que me fez vencer”, apontou Igor Calura, que com os 25 pontos conquistados pela vitória, alcançou 72 pontos, contra 70 pontos de Sabrina Paiuta.

O pódio da GPR 250 em Cascavel teve Igor Calura seguido de Sabrina Paiuta e Joelsu da Silva

O pódio da GPR 250 em Cascavel teve Igor Calura seguido de Sabrina Paiuta e Joelsu da Silva

Mesmo perdendo a liderança após quatro corridas, Sabrina crê na possibilidade de recuperação. “Penso que disputas como essas, elevam nosso nível de pilotagem”, considerou Sabrina. “O campeonato chegou à metade,ainda tem muito pontos em disputa. Acho que dá para recuperar a ponta sim. O importante é pontuar sempre”, completou a piloto, que nesta segunda-feira (26), embarca para a Alemanha onde disputará uma das etapas da European Junior Cup.

Juelsu da Silva, terceiro colocado na corrida deste domingo, aparece pela primeira vez na temporada no pódio da GPR 250 e espera que isso se repita. “Estacionar a motocicleta naquele lugar dos três primeiros e levantar um troféu é algo que não tem palavras para explicar. Minha moto é a mais lenta que a do Igor e da Sabrina, então para mim, foi uma corrida de superação”, finalizou Silva.

Confira a classificação final da corrida:

1º) Igor Calura (SP/Mototech), Honda, 16mins21s480
2º) Sabrina Paiuta (SP/Mobil Rush Team), Kawasaki, a 0s019
3º) Joelsu da Silva (PR/Suel Racing), Honda, a 1s200
4º) Pedro Sampaio (RS/Fábio Loko), Honda, a 3s077
5º) Meikon Kawakami (SP/Alex Barros Racing), Honda, a 6s507

CAMPEONATO
1º) Igor Calura (SP/Mototech), Honda, 72 pontos
2º) Sabrina Paiuta (SP/Mobil Rush Team), Kawasaki, 70 pontos
3º) Meikon Kawakami (SP/Alex Barros Racing), Honda, 60 pontos
4º) Pedro Sampaio (RS/Fábio Loko), Honda, 54 pontos
5º) Ton Kawakami (SP/Alex Barros Racing), Honda, 33 pontos