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A participação internacional no Moto 1000 GP torna-se maior a partir da segunda etapa, que será disputada neste domingo, 15/6, no autódromo de Interlagos, em São Paulo. Danny Claxton Eslick, dos Estados Unidos, e Nasser Al Malki, do Qatar, vão compor o grid do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade em sua categoria principal, a GP 1000.

Danny Eslick em ação

Danny Eslick em ação

Eslick, de 28 anos, revela-se curioso quanto ao ambiente de competição do Moto 1000 GP. “Ouvi falar do campeonato nos Estados Unidos e sei que o nível dos pilotos que correm no Brasil é bem forte, mas não sei muito mais que isso, não sei dizer quais são exatamente as dificuldades que vou enfrentar”, diz o norte-americano, que vai pilotar uma Kawasaki ZX10-R da JC Racing Team, equipe chefiada por André Thomaz, Daniel Fabbri e Jaime Cristóbal. O acordo de Eslick com a equipe de São Paulo prevê sua participação apenas nesta etapa. “Depois vamos falar da sequência”, ilustra Fabbri. O piloto norte-americano confirma a expectativa. “Vamos ver ser tudo se encaixa para fazermos outras corridas, mas estou feliz pela oportunidade, a situação toda me agrada”, revela.

No caso de Al Malki, de 30 anos, o GP Michelin representará a estreia de um trabalho confirmado para todas as sete etapas que serão disputadas em 2014. Também inscrito com uma Kawasaki, ele competirá pela MR Lekhwiya Racing Team. A equipe tem sede em Santo André, cidade do ABC Paulista, e é chefiada por Rogério Luvizotto e Marco Baleiron. O contato direto com Baleiron na motovelocidade europeia trouxe Al Malki ao Moto 1000 GP.

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“Conversei com o Marco na Europa, ele me falou do Moto 1000 GP e o assunto me interessou. Demos sequência à conversa e vou correr a temporada completa”, conta o piloto de Doha, que participou de quatro temporadas do Campeonato Espanhol de Velocidade na categoria Moto 2 e também disputou quatro etapas da Moto 2 no Campeonato Mundial – Baleiron presta serviços a equipes das duas competições. O representante do Qatar chega ao Brasil ciente de que a adaptação ao Moto 1000 GP não será fácil. “Tudo para mim vai ser novidade. É outro país, são outros adversários, a moto também não é a mesma com a qual eu já estava habituado. Tudo isso vai representar um grande desafio para mim”, pondera.