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Texto de Marcelo Bartholomei ([email protected])

Assuntos que dizem respeito à segurança dos motociclistas continuam em pauta, tanto na mídia especializada em veículos como nas redes sociais. O Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária) destaca que além do uso obrigatório do capacete, o motociclista deve atentar para o uso de outros equipamentos de segurança, como jaqueta de nylon ou de couro, luvas e botas.

Nos acidentes, as raladas do corpo contra o asfalto ou o choque de membros, mãos e pernas, contra obstáculos, tornam-se pontos críticos de contato que devem ser preservados. Por esse motivo, o título do estudo que o Cesvi fez em relação à segurança do motociclista é “Proteção que vai além do capacete”. O capacete deve ter o selo de homologação do Inmetro, órgão que o certifica como seguro contra choques e pancadas em velocidade.

Sobre as jaquetas e calças, o motociclista deve observar se esses equipamentos são de cores claras e de fácil visualização, feito de material resistente, como couro ou nylon. Além disso, é recomendável utilizar equipamentos que tenham forração interna contra choques, além de elasticidade para permitir movimentos livres durante a condução da motocicleta.

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As luvas, preferencialmente de couro, devem oferecer proteção nos punhos e palmilhas acolchoadas. Já as botas, cano alto ou curto, devem ter solados de borracha para otimizar seu contato com as pedaleiras da moto. A balaclava, que é colocada sob o capacete, deve proteger do vento e do frio. Alguns modelos são confeccionados com golas, de maneira que protegem o pescoço contra linhas de nylon cortantes.

O motociclista também deve ter sempre à mão, em seu kit de pilotagem, calças e jaquetas dobráveis que protegem contra a chuva. Os acessórios são muito úteis em dias úmidos, e podem ser facilmente transportados em mochilas ou sob o banco da moto.