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No próximo domingo, 19 de outubro, às 8h00, será celebrada, na Paróquia Santa Margarida Maria, a primeira Missa dos Motociclistas, seguida de uma peregrinação, com a imagem de São Paulo, padroeiro da cidade, até a Catedral da Sé.

O presidente do Sindimoto SP, Gilberto Almeida dos Santos, o Gil, que estará presente na celebração, é a favor de manifestações religiosas que chamem a atenção da sociedade para os problemas do trânsito: “Toda contribuição à conscientização dos motoristas é bem-vinda, por isso estaremos lá para dar o nosso apoio”.

Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas do Estado de São Paulo, fundado em 1991, com a nova diretoria constituída em 17 de agosto de 2007, tem como missão representar os interesses individuais e coletivos dos empregados do setor, defendendo e ampliando seus direitos, promovendo ainda a solidariedade e a união dos trabalhadores.

A luta da entidade é pela regulamentação do setor, a começar pela padronização do serviço de motofrete em todo o Estado de São Paulo, regularizando o transporte de cargas e encomendas realizado por motociclistas.

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Atualmente, estima-se que só em SP circulem 600 mil motocicletas, sendo que 200 mil são usadas como meio de transporte profissional. Os freqüentes acidentes envolvendo a categoria, em sua maioria graves e fatais, impõem a urgência da mobilização de profissionais motociclistas para conquista de espaço no trânsito e na sociedade brasileira, abrindo debate em torno da função social do motofretista, principalmente nos grandes centros urbanos, que demandam soluções para os problemas do tráfego de veículos nas vias públicas. Por isso, os poderes executivo e legislativo, gestores de trânsito, entidades de classe, trabalhadores, empresas prestadoras de serviços, fabricantes de veículos, profissionais e pesquisadores das áreas de trânsito, segurança e saúde, todos devem estar comprometidos com a melhoria das condições de trabalho dos profissionais do segmento.

O compromisso do Sindimoto SP em atuar energicamente para reverter as dramáticas estatísticas de acidentes, que diariamente chocam as populações das grandes cidades e retiram pais de família dos seus postos de trabalho, vem sendo cumprido com rigor e combatividade, cobrando das autoridades e dos empregadores a modernização das leis de trânsito e a aplicação das leis trabalhistas.

A informalidade do mercado de trabalho, a jornada excessiva, a clandestinidade, o desrespeito aos direitos trabalhistas, os altos índices de furtos de motos e comercialização das peças, a inadequação dos padrões e sistemas de segurança (fragilidade da numeração do chassi, ausência do sistema antifurto e do freio a disco na frente, além de outros itens), são obstáculos que devem ser removidos imediatamente do cotidiano dos motofretistas em todo o país.