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Nunca confirmei se é verdade ou não, mas existe uma lenda ao redor da Biz e de todos os modelos Cub da Honda. O fundador da empresa, Soichiro Honda, queria uma moto que pudesse ser pilotada mesmo que o motociclista estivesse segurando uma sacola na mão. Bom, a gente não conhece os hábitos do Japão dos anos 60, mas carregar sacolas devia ser algo muito comum para gerar tamanha preocupação. E você sabe que quando chefe pede alguma coisa é pra fazer e ponto final.

Traseira

Para conseguir realizar o projeto, os engenheiros sob a batuta de Soichiro san chegaram a conclusão que seria preciso eliminar a função de uma das mãos. A mão direita já era responsável pelo acelerador e freio dianteiro. A mão esquerda só tinha de apertar a embreagem. Foi assim que nasceu a embreagem automática, que muita gente ainda confunde com câmbio automático. Quando eu tinha tenros 10 anos meu vizinho Gato Pasqualin – uma maluco que arregimentada os pivetes para organizar corridas de bicicross e de rolimã, espalhando o terror pelo Brooklin – apareceu com uma Honda CM 90 emprestada não sei de quem. Parou a moto e disparou:- Hoje você vai aprender a pilotar moto!Como ele era mais velho, eu simplesmente obedecia tudo que ele dizia. Na minha costumeira educação, aprendi a pilotar. Dois anos depois meu irmão ganhou uma Suzuki A 50II e a primeira coisa que percebi foi uma alavanca a mais. “Deve ser o freio”, pensei, mas era a embreagem, uma novidade para mim!Esta pequena história serve para ilustrar como a esta categoria de motos classificada como CUB teve papel importante na história porque serviu de aprendizado para muita gente e continua até hoje. Existem sites de adoradores de Cub em todo mundo e alguns deles realizam viagens absurdas como a Volta pela África e congêneres. Cub significa Category Uper Basic – categoria básica superior -, pois está logo acima do ciclomotor, este sim a categoria básica. A Biz tem uma outra história interessante que merece ser contada.

Abastecendo

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Lá no final dos anos 80 eu estava de bobeira em Campos do Jordão fazendo teste para a revista Duas Rodas quando vi um caminhão de competições da Honda. Fui investigar e tinha um monte de gente pilotando uns scooters. Era a clínica do departamento de pesquisa, realizada durante a semana pra não dar bandeira. Logo em seguida, em 1992, a Honda lançaria a C-100 Dream, com motor de 8,5 cv, neta daquela CM 90 que me ensinou a viver. Só que havia um problema no projeto da C-100 Dream: faltava o porta-objetos sob o banco. Uma equipe de engenheiros brasileiros debruçou sobre as pranchetas, CAD, CAM, e gastou-se muito cotovelo. Para conseguir espaço sob o banco era preciso usar uma roda traseira pequena. Mas a Honda do Brasil não queria de forma alguma um scooter de rodas pequenas porque aquela pesquisa que eu fotografei já tinha revelado o pavor pelas rodinhas. Ainda permeava na cabeça das pessoas as lembranças de Vespas e Lambrettas. Foi então que saiu a idéia: manter a roda dianteira de 17″, mas criar uma roda traseira de 14″, já que o problema de instabilidade sempre esteve nas rodas dianteiras dos scooters. Assim nasceu a Biz, em 1998, com porta-objeto, motor 100, jeito de scooter e estabilidade de moto. Com a vantagem da embreagem automática. Se Soichiro Honda fosse vivo ele iria às lágrimas.

Na estrada

Segunda moto É difícil descrever uma moto que todo mundo já conhece, por isso vou me concentrar nas mudanças que a Biz 125 recebeu em relação à 100. A principal é no motor, que não se trata de um aumento do anterior de 97,1 para 124,9 cm3, mas sim de um motor totalmente novo. A potência atual é de 9,1 cv a 7.000 rpm, enquanto o antigo motor desenvolvia 7,6 cv a 8.000 rpm. Mas foi no torque que se conseguiu a maior conquista. No motor anterior era de 0,8 kgf.m a 6.000 rpm e no atual é de 1,06 a 4.000 rpm. A grande vantagem não está no crescimento numérico do torque, mas sobretudo na faixa em que ele se apresenta. Dos anteriores 6.000 rpm, para a potência a 8.000 rpm representava uma faixa útil de 2.000. Hoje, esta faixa útil deu um salto tão grande que é difícil de encontrar até em motos custom: 3.000 rpm! Essa numerada toda pode significar bulhufas pra quem não é das lidas mecânicas, mas em termos de pilotagem, na prática, isso representa a diferença entre gastar o sapato esquerdo em constantes trocas de marcha ou manter uma marcha quase o tempo todo, como se fosse um câmbio por polia variável (CVT), que na minha modesta opinião, deveria ser o futuro da Biz. Em suma, a Biz ficou mais elástica e gostosa de pilotar, com melhor retomada de velocidade.

A velocidade teve um pequeno incremento, porque no último teste que fiz da Biz 100 consegui 97 km/h e com a 125 cheguei a 105 km/h. Não chega a ser um espetáculo do crescimento, mas velocidade não é interessante neste tipo de veículo feito para ser econômico que conta com carburador de 18 mm de venturi (era 16 mm na Biz 100) e que fez 32 km/litro na estrada com minha jovem e querida esposa na garupa. Portanto, não venham me torrar a paciência com a velha ladainha “mas Tio, como faço pra Biz 125 andar mais?” Simples, vende e compra uma RD 350 antiga!

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Posição de pilotagem

O estilo da Bizinha ficou mais fashion. Os piscas saíram do lado do farol e agora estão no escudo. Ufa, a Biz perdeu aquela aparência de ET de Varginha. Uma reformulação de leve conseguiu aumentar o volume do porta-objetos sob o banco, mas veja bem que foi o VOLUME e não a capacidade de carga, que continua sendo de 10 kg. Foi graças a este porta-coisas que fui obrigado a viajar pra Santos de Biz. Quando anunciei à minha querida esposa que iríamos de moto para o litoral, estava me referindo à SpeedMaster 650, mas logo em seguida ela já tinha lotado o porta-objetos com todas aquelas tranqueiras que mulheres costumam levar em viagens, e ainda comentou “Nossa, como cabe coisa!”. Ela já teve uma Biz 100 quando morava em Natal e me ajudou muito a descobrir as qualidades e mudanças do modelo 125. A maior reclamação dela foi com relação à posição da fechadura de abertura do banco, em local tão baixo e escondido que obriga quase a ajoelhar para achar, principalmente no escuro.

 

Painel

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Hoje a maioria dos scooters tem a abertura do banco na chave de ignição. E eu acrescentaria uma luz de cortesia no guarda-volumes, a exemplo da minha Address 100. No entanto elogiou a alavanca maior para acionar o cavalete central, porque reduziu a força necessária. Na Biz 125 avaliada, o banco estava fazendo barulho por falta de um melhor ajuste. Na “minha” Biz eu faria um pequeno apoio de espuma EVA para eliminar este ruído.Na hora de dar a partida outra boa novidade: o afogador está no punho esquerdo, de fácil acesso. O motor pega fácil na versão ES (partida elétrica) e uma das providências na “minha” Biz 125 seria eliminar o pedal de partida. Sei que ela não pega “no tranco”, mas os carros automáticos também não pegam e nunca mais se viu alguém dando partida por meio de manivelas. Fiz um teste sem a alavanca e a posição do pé direito fica muito mais confortável sem o pedal de partida.

Cavalete

A posição de pilotagem foi levemente alterada para facilitar a pilotagem por mulheres, que representam 50% do público consumidor de Biz. O guidão está 17 mm mais para cima e 8 mm mais recuado, sem mudar a posição da pedaleira. Para meus 1,70 m de altura, a Biz parece ter sido feita sob medida, assim como para a bela esposa de 1,74 m.

E lá fomos nós para a estrada. Confesso que fiquei mais apreensivo diante da possibilidade de algum policial me encher o saco, porque uma vez me pararam com meu scooter Address 100, alegando que era “proibido viajar de Mobylette”! Como os policiais já estão mais acostumados com as Biz, ninguém me aperreou. O consumo na estrada foi mais alto do que na cidade porque eu mantive o acelerador no máximo quase o tempo todo. Na descida da serra fez R$ 32,2 km/litro e gastei 2,5 litros para chegar até a porta do meu apartamento no bairro de Gonzaga, a exatos 80 km da minha casa em SP. Com apenas R$ 7,0 fui para a praia, sendo que só o pedágio para carro custa R$ 14,80! Por isso a gente cruza com tantas motos de 100, 125 e 150 cc rumo a Santos/Guarujá, na maioria das vezes com garupa. Hoje, viajar para a Baixada Santista ficou mais barato do que ir de táxi da minha casa até o aeroporto de Congonhas, a apenas 4 km!

Porta-objetos

Pude manter facilmente média de velocidade de 90 km/h, mas consegui chegar a 130 km/h, com os dois abaixados, levemente descida e sem vento! Depois de uma aferição percebi que o velocímetro da Biz é mais mentiroso do que pescador. Deu um erro de 19,5%, o que corresponde a uma velocidade real ao redor de 105 km/h. No último teste que realizei com a Biz 100 ela alcançou 97 km/h. A maior conquista deste motor não está na velocidade, mas na retomada de velocidade, como mostrarei na hora de enfrentar a subida da serra, mas antes vamos para o Guarujá.

Chave anti-furto

O novo painel ficou muito mais bonito, equipado com elocímetro, hodômetro total, luzes de advertência e marcador de combustível, este muito mais mentiroso ainda, mas por questões de segurança. Quando ele indica vazio ainda restam quase 2 litros no tanque, para um total de 4 litros (0,8 de reserva).

Topa-tudo Sou um paulistano de nascimento, mas santista de coração. Minha família mantém um apartamento lá há mais de 30 anos e hoje a cidade deu a volta por cima em várias questões sociais e ambientais, como controle da Aids, redução de emissão de esgoto no oceano, criação de ciclovias, redução da violência e não se vê pedintes em cada semáforo. Isso elevou a qualidade de vida na cidade a ponto de ser uma das preferidas pela população da terceira idade e aposentados. Mas também tem uma balada noturna forte, considerada até mesmo como equiparável à noite em São Paulo.Outra característica desta cidade é a imensa quantidade de motos, sobretudo Honda e mais ainda Biz. Como a cidade é praticamente plana, uma moto pequena é perfeitamente capaz de transitar sem esforço. Por isso me senti mais à vontade ao passear de Biz 125 pela Baixada Santista, misturando-me aos milhares de motociclistas que circulam por lá.No trânsito, com acelerador menos arregaçado, a média de consumo melhorou muito, chegando a 41,59 km/litro rodando com garupa e 42,6 km/litro só comigo. Segundo minha querida esposa, eu troco marchas desnecessariamente, então pedi para que ela me levasse na garupa e descobri um estilo mais “soft”, rodando quase o tempo todo em 3ª e 4ª marcha, só usando as primeiras para sair ou na subida. Ela não gosta de reduzir com a moto em movimento.

O povo pede Biz

Guidão

Percebi que muitos jornalistas que testaram a Biz 125 se queixaram deste sistema de embreagem automática, mas eu me acostumei tão bem, que chego até a fazer dupla debreagem nas reduzidas. É bem difícil de explicar por escrito, mas funciona como o punta-tacco nos carros. Na redução, as marchas engatam mais facilmente se o motor subir de giro segundos antes da troca. É muito usado em competições nas motos com motor quatro tempos. O funcionamento tem como princípio fazer com que as engrenagens entrem em sintonia na mesma rotação, antes de o garfo seletor fazer a troca de marcha. Além da vantagem de a marcha entrar mais facilmente, evitando um neutro falso, o impacto da redução é menor e não provoca o travamento da roda traseira. Para fazer isso na Biz é muito mais difícil, mas não impossível e eu consegui achar o tempo certo para fazer as reduções de 4ª para 3ª e para 2ª, mas não convém a redução para a 1ª com a moto em movimento.Também não me confundi com o posicionamento das marchas (tudo para baixo), porque durante anos eu pilotei motos de corrida que têm posição das marchas invertidas.

Na minha RD 350 de rua e na CBR 600 inverti o posicionamento das marchas para dificultar a ação dos ladrões. Imagine um cara saindo em segunda, ir até 10.000 rpm e depois engatar a primeira! Seria um susto tão grande que levaria o cara a desistir daquela moto antes de perceber a inversão. No caso da Biz gostei mais ainda de contar com a alavanca extensiva ao calcanhar, o que evita estragar meus valiosos sapatos italianos.A volta da viagem foi um pouco mais difícil. A começar pelo clima, porque o tempo mudou e começou a garoar. O escudo frontal protege muito bem da chuva, revelando a sua verdadeira utilidade.

Quando a serra atingiu a inclinação constante, a velocidade caiu para 80 km/h e a maior dificuldade foi encontrar um ritmo que não forçasse o motor. Em 3ª marcha o motor “gritava”; em 4ª o motor ficava xôxo, sem conseguir ganhar rotação para uma ultrapassagem. Creio que com apenas uma pessoa a bordo poderia manter a 4ª marcha sem problemas. A maior dificuldade na volta foi ultrapassar os caminhões que rodavam a 79 km/h enquanto eu conseguia só chegar a 85 km/h! No trecho plano foi tudo bem e só a vibração nas pedaleiras incomodam um pouco. Para reduzir as vibrações no guidão, a Biz ganhou ponteiras de metal nas pontas do guidão, como nas motos esportivas. As retomadas de velocidade no plano são mais ágeis, por conta do aumento de torque e nem é preciso recorrer ao câmbio para ganhar giro.Sei que a Biz não tem pretensões esportivas, mas eu consegui enfrentar as curvas sem problemas e até raspei as pedaleiras em algumas delas.

Só mesmo a suspensão muito mole atrapalha um pouco nas curvas de raio longo. Para quem reclama dos pneus Pirelli muito finos, saiba que existe uma versão mais esportiva da Michelin que serve nas rodas de 17 e 14 polegadas.Também a suspensão traseira sem regulagem foi cruel com minha querida esposa. A Honda poderia facilmente instalar uma regulagem manual, a exemplo da Web 100 da Sundown, que evitaria o fim de curso em depressões, sobretudo com garupa. Por outro lado, o novo farol de lente multifocal, com lâmpada 32w/32w funcionou a contento quando caiu a noite em plena serra. O novo conjunto ótico traseiro ficou muito bonito e visível, já dentro de um conceito tuning, com as lentes dos piscas transparentes e as lâmpadas coloridas. Ficou style! Os espelhos retrovisores também estão menores, mais modernos e fashion.

Falando em fashion, no salão duas rodas eu conversei bastante com a turma de marketing da Honda e sugeri a criação de uma linha de acessórios para “tunar” a Biz 125, começando por um par de rodas de liga-leve, como havia na Biz 100+. Imagine um conjunto de peças de plástico imitando fibra de carbono, protetor de escape de carbono, manetes mais curtas, estilo racing e até um kit de adesivos para “esportivar” a Biz. E, pelamordeDeus, dêem uma passada em uma loja de tintas em busca de cores mais alegres! Lembra da Biz amarela? Pois se o público feminino representa 50% do mercado, está na hora de fazer a Biz mais colorida e jovem. A preta poderia ser eliminada do cardápio! A “minha” biz teria um kit de adesivos para ficar com visual mais esportivo, além das rodas da Biz 100 + e um pára-lama dianteiro menor, sem este visual de CM 90 de 1974. Já imaginou uma Biz com pintura da Honda CBR 1000RR?

E já que estou apelando para forças divinas, outro pedido inclemente: freio a disco já! Caros amigos do HRB, não dá mais para engolir um freio a tambor no século 21. Precisa? Muita gente aí dentro diz que não precisa, mas eu vou ajoelhar na porta do HRB (se descobrir onde fica) e fazer greve de sushi até sair uma Biz com freio dianteiro a disco. Pode não precisar, mas do jeito que está a roda fica parecida demais com as carroças que passam carregando entulho na porta da minha casa. Eu já fiz vários testes de frenagem na minha longa estrada da vida e nunca vi um freio a tambor ser melhor do que disco. Por favor provem que estou errado e voltarei a comer sushi e ainda coloco maionese por cima.A outra mudança na Biz 125 é a chave de ignição com trava magnética anti-furto, iniciativa que futuramente deverá estar em toda linha Honda. Ela também ganhou câmara tuf-up no pneu traseiro, evitando o esvaziamento repentino em caso de furo. O preço sugerido em São Paulo era de R$ 5.455, na versão ES e 4.796 para a versão KS, sem frete nem seguro.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – BIZ 125 (KS/ES)

DIMENSÕES

Comprimento ……………………………………………….. 1.880 mm

Largura …………………………………………………………..   726 mm

Altura …………………………………………………………..   1.075 mm

Altura mínima do solo ……………………………………….  133 mm

Distância entre eixos ……………………………………….   1.261 mm

Altura do assento ………………………………………………    755 mm

Peso seco …………………………….. (KS) 98,7 kg ….. (ES) 101,9 kg

CHASSI

Tipo …………….. Monobloco exclusivo formado por tubos de aço

Suspensão dianteira/ curso ………..   Garfo telescópico / 100 mm

Suspensão traseira/curso ………..  Braço oscilante, 2 amortecedores / 86 mm

Roda / pneu dianteiro ………………..   Aro 17″/ 60/100-17M/C 33L

Roda/ pneu traseiro …………………..   Aro 14″/ 80/100-14M/C 49L

Cáster ………………………………………………………………………  26º 30′

Trail…………………………………………………………………………   69 mm

CAPACIDADES

Tanque de combustível / reserva ………………….   4 litros / 0,8 litro

Óleo do motor ………………………..   0,9 litro total/ 0,7 litro na troca

MOTOR

Tipo ……………… OHC de 4 tempos, arrefecido a ar, monocilíndrico

Disposição do cilindro …………. Inclinado 80º em relação à vertical

Diâmetro e curso do pistão ………………………..   52,4 mm x 57,9 mm

Cilindrada ………………………………………………………………   124,9 cm3

Relação de compressão ……………………………………………………   9,3 :1

Potência máxima …………………………………………..  9,1 cv a 7.000 rpm

Torque máximo ……………………………………..   1,06 kgf.m a 4.000 rpm

Comando de válvulas ……. OHC acionado por corrente, duas válvulas

Sistema de lubrificação ………………………   Forçada por bomba de óleo

Sistema de filtragem de ar …………………………………….   Filtro de papel

Sistema de partida ……………………. (KS) Pedal ….. (ES) Pedal/ Elétrica

FREIOS

Dianteiro / diâmetro ………………………………………..   Tambor / 130 mm

Traseiro / diâmetro ……………………………………………  Tambor / 110 mm

SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO

Carburador Tipo ………………………………………………..   Válvula de pistão

Número de identificação / Diâmetro do Venturi ……………   PB / 18 mm

Giclê principal ………………………………………………………………………   # 95

Giclê de marcha lenta ……………………………………………………………   # 35

TRANSMISSÃO

Embreagem ……………………………………….. Multidisco em banho de óleo

Transmissão ……………………………..   4 velocidades (N-1-2-3-4), rotativa

Relação: corrente/coroa/pinhão (elos / dentes) … 106 elos / 34 d / 14 d

SISTEMA ELÉTRICO

Sistema de ignição ………………….  CDI (ignição por descarga capacitiva)

Bateria ……………..   (KS)12 V – 4 Ah (selada) ….. (ES)12V – 6 Ah (selada)

Capacidade do alternador …………………………….   0,089 kW / 5.000 rpm

Farol alto / baixo ………………………..    12 V – 32/32W Lâmpada halógena

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Tite
Geraldo "Tite" Simões é jornalista e instrutor de pilotagem dos cursos BikeMaster e Abtrans.