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Os daltônicos: leitor e o autor

Lí mais uma de suas crônicas: Pena que seja a cores.

Tenho 42 anos, piloto moto a 8 anos e descobrí que sou daltônico a 2 anos. No exame de visão para tirar a carta de motorista em 2002, quando o oftalmologista mostrou o semafóro, ele verificou que eu confundia as cores: verde e vermelha…ele aprovou meu exame, porém disse: “Cuidado rapaz”. Pouco tempo depois fiz o exame para policial militar, e o examinador me mostrou aquele caderninho com círculos com várias cores e números no centro e quase fui reprovado pois eu insistia que não via número nenhum… Mais uma vez nada de descobrir o daltonismo. Alguns anos depois quando fui renovar a carta de motorista, a médica mostrou novamente o tal caderninho, e nada de ver número nenhum, e quando ví nenhum correto eu falei. Ela sorriu e disse que eu era daltônico…foi aí que perguntei, qual o remédio? Ela sorriu e disse: Nenhum. Sem falar que já batí na traseira de um veículo por causa do daltonismo. Minha esposa quando anda comigo, me avisa sempre quando estamos perto do semafóro. E você Geraldo, como foi para fazer os exames para retirar a carta? Um grande abraço, Ricardo. Recife, PE

kkkkk, Ricardo, bem vindo ao clube que cresce a cada dia, pois o daltonismo (ou Síndrome de Dalton) é transmitido por um gen dominante e isso significa que vamos aumentar a cada geração, yeeeesss!
Olha, eu chego no exame e sei que tenho 50% de chance de acertar as cores. Durante mais de 30 anos deu certo, mas no último bateu na trave, pq errei feio. MAs o médico viu que eu já dirigia há mais de 30 anos e me liberou. Eu faço o seguinte: pra mim todo semáforo é vermelho, então eu reduzo a velocidade e espero pra saber se a luz acesa é a de cima ou de baixo… Não se preocupe tanto, só peça pra sua esposa conferir as cores da sua roupa antes de sair de casa pra não parecer um porteiro de circo!!! Abraço, Tite.

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