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Foto: Conectores do Retificador - regulador. Bitenca

Foto: Conectores do Retificador - regulador. Bitenca

Tenho tido proplemas com o retificador da boulevar C -1500, alem de ser uma peça cara, muitas vezes ja vem com defeito, sera que algum colega nao sabe se de outra moto da certo ou conheçe alguem que recondicione corretamente, abraços. Frederik, 50, Itajai, SC.

R: Frederick, seu problema deve estar além do retificador. Ele é punido se houver alguma outra coisa errada no circuito da sua moto. Uma bateria defeituosa, um consumo excessivo por causa de acessórios mal dimensionados ou no próprio gerador podem fazer com que ele não dê conta do serviço e queime.
Pela especificação elétrica dele você pode escolher de outra moto sim. Verifique a corrente de serviço dele (em amperes) que seja igual ao seu. Vai ser equivalente se o gerador tiver a mesma capacidade também. (em Watts).
Mas tenha certeza que não há outra causa para a queima do regulador. A corrente de carga da bateria deve ser suficiente, você deve verificar uma corrente de carga de 150 a 500 mA quando a voltagem dela estiver um pouco abaixo de 12V. Se estiver com defeito, (resistência interna da bateria muito alta) a corrente de carga cai bastante e o regulador sofre por tentar empurrar a energia. Você repara que os conectores ou os fios dele esquentam muito porque a corrente flui entre o gerador e o regulador somente, então troque a bateria.
Com o motor funcionando meça a voltagem da bateria (perto de 5000 rpm) que deve estar entre 13,5 e 15,5 volts. Caso contrário verifique o gerador e retificador. No manual de serviço da sua moto há tabelas de resistência entre os terminais dos dois componentes para fazer essa verificação.
Se os acessórios consumirem um excesso de corrente a conseqüência é a mesma, o regulador tem que empurrar muita corrente para repor a energia consumida e ele pode não agüentar. Tenha certeza que a potência dos acessórios não exceda o que especifica no manual.
Abraços.

Foto: Harley 883 Hugger - Foto Divulgação

Foto: Harley 883 Hugger - Foto Divulgação

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Boa tarde amigo, resolvi o problema da moto, depois de muita cabeçada foi como uma sorte, verifiquei bateria, retificador foi colocado um novo, estador testado tudo correto, carga de corrente tudo mas nao chegava na bateria aquecia tudo e nada, com a cabeça fria a noite, resolvi tirar o estador e dar mais uma olhada, testei e tudo certo, ai fiz mais um teste no terra, coisa que nem me passou pela cabeça, apareceu o proplema, bobinas queimadas, e foi uma surpresa, pois tudo nele estava correto mandava a corrente correta, passava no teste positivo, tudo, fica o aleta para o amigo se aparecer algo assim ja tem uma informaçao como proceder, obrigado pela ajuda, e se precisar de algo pode me comunicar estarei sempre presente se puder ser util, mais uma vez muito obrigado por tudo. Um forte abraço

R: Obrigado Fred. De fato, os alternadores entram em curto quase sempre com o terra, pois quando queima a isolação o contato se dá com o neutro do chassi. De qualquer maneira o infeliz sempre vai ser o retificador/regulador que paga o pato.
abraços.


Em relação a gasolina aditivada atacar a cerâmica do catalisador, em um tópico há um bom tempo atrás foi respondido aqui que a Honda NÃO recomendava para a Hornet o uso de gasolina aditivada, pois que em testes internos ela identificou que uma determinada marca (não foi citada a marca) ataca o referido componente. E me lembro que nos manuais das Honda que possui há recomendação do uso de gasolina comum. Luis, 45, Natal, RN.

R: Bem observado Luis, Se a fábrica recomenda um determinado tipo de combustível esse deve ser utilizado. O que acontece também é que a gasolina aditivada tem sido mais adulterada que a comum, é preciso ficar atento Abraços.

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Bitenca e compania, há algum tempo escuto discussões sobre trocar marchas no tempo, e inclusive vindo tais informações de pilotos que ministram cursos de pilotagem, aonde toda a discussão cai em volta da besteira que é usar a embreagem para se pilotar uma moto a não ser em casos de arrancada, a pergunta é: até aonde procede tal informação? e quais são seus riscos e beneficios? Obrigado! Carlos, 26, Curitiba, PR.

R: Depende de quanto você gosta da sua moto. Se for participar de competição, muitas vezes a troca pode ser feita no tempo, ou no tapa como se diz porque não se aguarda tempo algum. Mas há dispositivos que cortam o motor por um milésimo de segundo para que seja feita a troca da marcha sem afetar a transmissão. Tem inclusive um fabricante no Canadá que produz todo equipamento eletro-pneumático para troca semi-automática, no toque de um botão, como um carro com tiptronic. Veja a matéria do shiftfx abaixo, que está no Motonline.
A BMW K 1300 S pode vir equipada com shift assist, que é esse dispositivo que corta a corrente da ignição por uma fração de tempo para que pressionando o pedal para a próxima marcha e apertando um botão, a troca aconteça no menor tempo possível, sem risco de dano ao câmbio.
Já no off-road a mudança pode ser feita com pequenos cortes no acelerador para evitar soltar os dedos da manopla em forte aceleração ou em trechos de muitos obstáculos. Em descidas longas ou em fortes freadas reduz-se a marcha com pequenos toques no acelerador (blips) para que a troca se dê na folga da transmissão, sem causar trancos e assim também sem problemas.
Mas a troca no tapa, sem embreagem, sem cortar o motor ou dar os “blips” no acelerador, encurta bastante a vida do câmbio pois pode entortar os garfos, gastar prematuramente ou até quebrar os engates das engrenagens. Abraços.


Oi Bitenca! Gostaria da tua ajuda nessa: tô “namorando” uma HD 883 XLH Hugger, ano 1997, com 28000 km rodados, por fotos a moto está perfeita e linda demais!! O dono atual pede R$ 18500,00, acho um preço aceitavel. A questão é: Podes me dar informações sobre esse modelo? tipo, voce ja pilotou uma? qual as suas impressões sobre essa moto? devo pegar uma mais atual com injeção eletronica ou não? Mais uma vez, te agradeço. Obrigado. Luiz, 36, Rio Grande RS.

R: Olá Luís, Essa é a Sportster 883 que tem a cara de Harley esportiva, tipo das XR 750 do Evil Knievel, o cara que saltava ônibus. Com esse visual típico Harley Sportster você pode facilmente customizar com seus próprios
acessórios, ou os que você mais gostar. Realmente se você encontrar uma injetada, que começou a ser produzida em 2007 nos EUA, vai ter mais sossego com a regulagem e melhor resposta do acelerador mas também vai ter que pagar uma diferença por um modelo mais novo. As XLH andam mais porque tem motor com maior compressão.
São motos pesadas (perto de 250 Kg) mas de centro de gravidade baixo e muito torque. Não são motos esportivas e não gostam de fazer curvas. Pilotei uma 1200, muito legal. Vibra como o diabo, esquenta as pernas no trânsito mas
tem um som inconfundível, apaixonante. Ideal para desfilar numa estrada ou avenida, afinal é uma Harley.

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