Publicidade

Depois de 18 dias, terminar  amanhÆ, domingo, a 26a edi‡Æo do Rally Paris-Dakar, que percorreu aproximadamente 11000 quil“metros por dois pa¡ses da Europa- Fran‡a e Espanha e cinco na µfrica- Marrocos, Mauritƒnia, Mali, Burkina Fasso e Senegal.

A prova deste ano, que bateu o recorde de participantes com 607 carros, motos, caminhäes e ve¡culos de assistˆncia, foi uma das mais dif¡ceis da hist¢ria. Os brasileiros largaram otimistas de Clermont Ferrand no primeiro dia do ano, com chances reais de conquistar bons resultados. Andr‚ tinha como objetivo levar o t¡tulo dos caminhäes e Jean, planejava terminar entre os cinco primeiros na geral das motos. Klever e Lourival, sem tantas ambi‡äes por nÆo terem um carro … altura das poderosas m quinas das equipes oficiais de f brica, surpreenderam e por v rios dias mantiveram a 9a posi‡Æo na classifica‡Æo geral acumulada. Na frente deles, alguns ex-campeäes do Dakar.

Mas o deserto africano reservou surpresas para os pilotos. Logo nas primeiras etapas do Saara, Jean Azevedo come‡ou a sentir dores no ombro, conseqˆncia do acidente no Rally dos Sertäes, em julho. Sem condi‡äes de obter bons resultados, colocou como meta terminar o rali, chegando a Dakar neste s bado … tarde na 14a posi‡Æo na soma dos tempos desde a largada. No domingo far  a £ltima etapa deste ano em Dakar e se nada der errado, dever  manter a posi‡Æo.

Klever Kolberg e Lourival Roldan tamb‚m viram a chance de bom resultado se perder nas areias africanas. Na etapa entre Ayo-n El Atro-s e Tidjikja, na Mauritƒnia, uma falha dos mecƒnicos prejudicou o desempenho da dupla. A equipe de apoio esqueceu de colocar uma capa de prote‡Æo do carro, que impediria a entrada de areia em seus componentes e ficaram sem embreagem num dos dias mais dif¡ceis deste ano, caindo para 11o no ranking, se distanciando dos advers rios mais diretos. Para piorar a situa‡Æo, naquele dia os pr¢prios pilotos tiveram que fazer a manuten‡Æo nos ve¡culos, na chamada “maratona”, quando ‚ proibido o trabalho dos mecƒnicos.

Publicidade

No dia seguinte, entre Tidjikja e Nouakchott, faltando os macacos do carro nÆo funcionaram e eles tiveram dificuldades para desatolar o Mitsubishi Pajero das dunas e tamb‚m para trocar um pneu furado. Na etapa deste s bado, terminaram em 29o lugar e agora aparecem em 11o na classifica‡Æo geral acumulada.

A pior not¡cia para a equipe brasileira veio direto do deserto atrav‚s de um telefone via sat‚lite Nera. No trecho at‚ Nouakchott, o mesmo em que Kolberg teve problemas com o macaco, o caminhÆo de Andr‚ ficou sem tra‡Æo dianteira. Atolado numa duna, ele e os checos Tomas Tomacek e Mira Martinec perderam oito horas para resolver o problema, concluindo o trecho de madrugada. A chance de um resultado in‚dito na categoria ficou no deserto da Mauritƒnia. Durante v rios dias Andr‚ foi vice-l¡der nos caminhäes, mas agora aparece em sexto na geral.

Mais informa‡äes no link abaixo.