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A sociedade brasileira ‚ a favor da extin‡Æo da CPMF e prefere que o governo compense essa perda com a melhor administra‡Æo dos seus gastos do que com o corte puro e simples.
A conclusÆo consta da pesquisa Pulso Brasil, que ‚ realizada mensalmente pela Fiesp/ Ciesp em parceria com o Ipsos Public Affairs, abrangendo mil entrevistas com pessoas f¡sicas. A coleta foi feita entre os dias 23 e 30 de janeiro em 70 cidades e 9 regiäes metropolitanas. A margem de erro ‚ de 3% para mais ou para menos.

O objetivo da pesquisa foi avaliar a percep‡Æo do consumidor brasileiro em rela‡Æo ao fim da cobran‡a da CPMF. De acordo com o trabalho, 60% dos entrevistados disseram ser a favor da extin‡Æo da cobran‡a da CPMF, 22% foram contra e 17% nÆo souberam ou nÆo responderam.

Por classe social, a favor da extin‡Æo, 72% sÆo da classe A/ B, 61% da C e 56% da D/E. Nesta £ltima classe, 20% foram contra e 24% nÆo souberam ou nÆo responderam.

Sobre a adequa‡Æo or‡ament ria do governo para compensar o fim da CPMF, 36% esperam que o governo corte gastos desde que nÆo seja nas  reas de sa£de, educa‡Æo ou projetos sociais, 32% desejam que o governo controle seus gastos, sem necessariamente cort -los, aumentando a eficiˆncia e diminuindo os desperd¡cios, 10% ap¢iam o corte de gastos, 20% consideram que o foco deve ser o combate … sonega‡Æo, 5% acham que se deve aumentar a base de arrecada‡Æo e apenas 3% concordam com algum tipo de aumento de imposto.

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O diretor do Departamento de Estudos e Pesquisas Econ“micos da Fiesp, Paulo Francini, chama a aten‡Æo para o fato de que sÆo maiores as expectativas quanto … melhora do gasto p£blico (78%) do que quanto ao aumento da arrecada‡Æo (38%), o que indica que a carga tribut ria j  est  muito elevada.

O impacto do fim da CPMF ‚ sentido de maneira bastante diferente entre os consumidores: 21% acham que os pre‡os cairÆo, 18% apostam no aumento da renda, 28% consideram irrelevante o acr‚scimo na renda e 33% nÆo sabem responder.

A pesquisa tamb‚m mostra que 64% dos entrevistados consideram que, para reduzir impostos, ‚ importante que o governo administre melhor seus gastos, enquanto que para 36% o corte nos gastos ‚ inevit vel. Ao comparar a alternativa de controle de gastos com a amplia‡Æo da base de arrecada‡Æo, a propor‡Æo ‚ de 77% a 22% a favor do primeiro.

Avaliando a rela‡Æo entre controle de gastos e redu‡Æo da carga tribut ria, a pesquisa mostra que 62% dos entrevistados acham que a redu‡Æo de impostos ‚ que obriga o governo a controlar seus gastos. Para 38%, ‚ o controle de gastos que leva … redu‡Æo da carga tribut ria.

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“A pesquisa mostra que a posi‡Æo defendida pela Fiesp de nÆo aprovar a prorroga‡Æo da CPMF era correta”, diz Paulo Francini.