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Em três décadas de história, a hegemonia das montadoras japonesas prevalece no Enduro da Independência. A Honda é a que possui mais títulos, sendo campeã por 11 vezes. Na segunda colocação, está a Yamaha com 10 e em terceiro, a Suzuki empatada com a Agrale, ambas com 3 vitórias cada. A expectativa é grande para saber quem sairá com mais um título, na 32ª edição do maior Enduro de Regularidade do mundo, que será realizado na semana que vem, de 4 a 7 de setembro, de Mariana (MG) a Vitória (ES).

Na lista dos campeões, com um título cada uma, ainda está a Husqvarna, Kawasaki, Gas GasSherco, que venceu ano passado com o capixaba Jomar Grecco. O Enduro da Independência é uma prova de resistência que testa tanto pilotos, quanto máquinas. Por isso, ser campeão de uma prova que percorre 800 km em quatro dias torna-se um dos títulos mais almejados da indústria motociclística.

Desde sua primeira edição, em 1983 até a quinta, o Independência só foi vencido por motos Yamaha. A  primeira vitória da Honda, só veio em 2001, quando Sandro Hoffman venceu pilotando uma Honda Tornado 250, de fabricação nacional. A partir daí foram nove vitórias consecutivas da marca simbolizada pela asa vermelha, feito inédito por uma montadora na história da prova.

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A Yamaha venceu as 5 primeiras edições do Independência mas a Honda tem 9 vitórias consecutivas

A Yamaha venceu as 5 primeiras edições do Independência mas a Honda tem 9 vitórias consecutivas

Medalhas –  Uma das tradições do Enduro da Independência é a entrega de medalha a todos os pilotos que completam a prova, independentemente de sua colocação. Para receber a honraria é preciso subir com a moto em um palco, sinalizando que ambos, piloto e moto, completaram todo o percurso.

No hipismo, o termo “conjunto” define a dupla cavalo e cavaleiro ou amazona. No enduro não é diferente e o termo também pode ser aplicado, pois um não faz sentido sem o outro. Por isso, a medalha simboliza não só o reconhecimento ao esforço do piloto, mas também uma homenagem àquela máquina, que possibilitou tal feito. Sendo assim, se existe o hall dos campeões, onde fica registrado eternamente o nome do piloto, temos o outro, que registra a moto que cada um usou.

Conjuntos vencedores em cada edição do Enduro da Independência:

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1983 Roberto Márcio / Helder Rabelo (MG) – YAMAHA DT 180
1984 Jaider Siqueira / Ricardo Lima (MG) – YAMAHA DT 180
1985 Érico Panisset / José A. Moreira (MG) – YAMAHA DT 180
1986 Érico Panisst (MG) – YAMAHA DT 180
1987 Áureo Stradioto (MG) –  YAMAHA DT 180
1988 Romeu Valadão (MG) – AGRALE EX 27.5
1989 Romeu Valadão (MG) – YAMAHA DT 180
1990 Áureo Stradioto (MG) – YAMAHA DT 180
1991 Guilherme Campos (MG) – AGRALE EX 27.5
1992 Bernardo Malheiros (MG) – AGRALE EX 27.5
1993 Flávio Brigolini (MG) – SUZUKI RMX 250
1994 Hugo Morato ( MG) – SUZUKI RMX 250
1995 Guilherme Campos (MG) – SUZUKI RMX 250
1996 Guilherme Campos (MG) – HUSQVARNA WR 250
1997 Adiron de Souza Lima (MG) – KAWASAKI KDX 250
1998 Dário Schurull (SC) – YAMAHA YZ 250
1999 Dário Schurull (SC) – YAMAHA YZ 250
2000 Luiz Felipe Braga Bastos (MG) – GAS GAS 250
2001 Sandro Hoffman (ES) – HONDA TORNADO 250
2002 Guilherme Marchetti (MG) – HONDA XR 400
2003 Guilherme Marchetti (MG) – HONDA XR 400
2004 Guilherme Marchetti (MG) – HONDA XR 400
2005 Guilherme Marchetti (MG) – HONDA XR 400
2006 Sandro Hoffman (ES) – HONDA TORNADO 250
2007 Dário Júlio Lopes (MG) – HONDA CRF 230
2008 Dário Júlio Lopes (MG) – HONDA CRF 230
2009 Dário Júlio Lopes (MG) – HONDA CRF 230
2010 Dário Júlio Lopes (MG) – HONDA CRF 230
2011 Mário Vignate (MG) – YAMAHA WR 250
2012 Rodrigo Amaral (MG) – HONDA CRF 250
2013 Jomar Grecco (ES) – SHERCO 300