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Pela primeira vez nos 28 anos de hist¢ria do Rally Dakar, a largada ser  na cidade portuguesa de Lisboa, no dia 31 de dezembro de 2005.

A equipe Petrobras Lubrax estar  representando o Brasil na maior e mais perigosa prova do mundo, completando 19 anos de participa‡äes consecutivas.

Para Andr‚ Azevedo, piloto do caminhÆo e primeiro sul-americano a subir ao p¢dio do Dakar, antigo Rally Paris-Dakar, a mudan‡a para Portugal foi boa. “Pela primeira vez teremos a oportunidade de falar a nossa l¡ngua no in¡cio da prova. O mais importante serÆo os terrenos que iremos percorrer, com trechos de montanhas que eu tamb‚m gosto muito”, contou.

Na categoria Motos, a organiza‡Æo do rali informou que haver  um limite de velocidade: 150km/h, visando uma maior seguran‡a. “NÆo gostei muito dessa mudan‡a. Na moto al‚m de pilotar tenho de prestar aten‡Æo no terreno e ler a planilha e GPS para fazer a navega‡Æo. Agora tamb‚m teremos que ficar atentos ao controle de velocidade.  mais uma coisa para fazer, e pode trazer mais risco do que seguran‡a, al‚m de dificultar a pilotagem”, afirmou Jean, que na edi‡Æo de 2005 foi o vencedor de uma das etapas nas motos. Jean tamb‚m falou sobre a largada em Lisboa. “Deve ser bem gostoso falar portuguˆs no Rally Dakar”, conclui.

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“Em nossas primeiras participa‡äes, nos anos de 88 a 90, a facilidade da l¡ngua sempre nos aproximou dos portugueses. Naturalmente eles foram nossos primeiros amigos no Dakar. Lembro em 1992, no Rally Paris – Cidade do Cabo, o Andr‚ teve problemas e abandonou a prova. O portuguˆs Pedro Amado andou bastante ao meu lado, inclusive num dia com muita tempestade de areia, em que ele me seguia no meio do nada, meu GPS (aparelho que faz navega‡Æo por sat‚lite) teve uma pane. O dele nÆo existia, eu era o GPS dele. Ficamos perdidos durante 8 horas, mas gra‡as …s aulas de navega‡Æo do Amyr Klink e da velha e boa b£ssola, achei o caminho e chegamos ao acampamento. Foi assustador. Ainda mais para ele que competia pela primeira vez no Dakar. Com esta pequena ajuda ele se tornou o primeiro piloto lusitano a completar o rally de moto. Ele ficou tÆo contente, que divulgou para a imprensa portuguesa que eu havia salvado a vida dele. E como ele era muito bem humorado, saiu com esta: portuguˆs navegador coisa nenhuma, brasileiro ‚ que ‚ navegador”, contou Klever Kolberg, que disse que ir  fazer uma vista ao velho amigo na v‚spera da largada.