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O surgimento de pneus de borracha fez com que as rodas antigamente utilizadas fossem substitu¡das e o avan‡o dos transportes ocorresse.

Mas afinal o que fazer quando o pneu de seu autom¢vel j  est  inserv¡vel – sem condi‡Æo de rodar ou reformar?

A AREBOP – Associa‡Æo Nacional das Empresas de Reciclagem de Pneus e Artefatos de Borrachas – constitu¡da em 2006, para organizar, incentivar, viabilizar e auto-regulamentar o setor, conta hoje com 12 empresas associadas, que geram 550 empregos diretos e em torno de 5 mil empregos indiretos em todo o Pa¡s e, busca atingir ainda este ano 25 associadas. Nos £ltimos seis anos foram investidos R$ 45 milhäes de reais no setor, com capacidade de destina‡Æo de pneus inserv¡veis acima de 280.000 toneladas.

“Buscamos a conscientiza‡Æo do empres rio e da sociedade da necessidade da destina‡Æo ambiental e a de preserva‡Æo do meio ambiente”, diz o diretor executivo da AREBOP, Jos‚ Carlos Arnaldi. “Para facilitar o processo, um de nossos maiores objetivos ‚ congregar e reunir as empresas cuja atividade principal ‚ … reciclagem de pneus inserv¡veis e de artefatos de borracha”, completa.

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Entre as diversas premissas da AREBOP est  a permanente colabora‡Æo aos ¢rgÆos governamentais, atuando tecnicamente e de forma consultiva, para o efetivo cumprimento da legisla‡Æo em vigor; a participa‡Æo efetiva na formula‡Æo de proposi‡äes e de procedimentos, prestando suporte aos ¢rgÆos governamentais, principalmente aos respons veis pela preserva‡Æo do meio ambiente; IBAMA, CONAMA e MMA – Minist‚rio do Meio Ambiente; e o desenvolvimento t‚cnico e aprimoramento constante, na reciclagem de pneus de pneus inserv¡veis e dos artefatos de borrachas, buscando o crescimento do setor e a num futuro bem pr¢ximo a constitui‡Æo um Organismo £nico, visando a unifica‡Æo de legisla‡äes na Am‚rica Latina.

A reciclagem ou a destina‡Æo de pneus inserv¡veis nÆo ‚ recente no Brasil. Atividade existente h  mais de 30 anos em nosso mercado, mas at‚ o inicio de 2.000, pouco conhecida e tamb‚m reconhecida.

O processo de reciclagem ou destina‡Æo dos pneus inserv¡veis pode ser divido em dois tipos:

– Pneus diagonais (convencionais), atrav‚s do processo de lamina‡Æo temos a fabrica‡Æo de diversos produtos como: passadeiras; saltos e solados de sapatos; colas e adesivos; rodos dom‚sticos; tiras para ind£strias de estofados, etc.

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– Pneus radiais dependendo da aplica‡Æo ‚ exigida a separa‡Æo da borracha vulcanizada de outros componentes (como metais,tecidos, etc.). A borracha ‚ triturada em lascas que sÆo mo¡das. O produto obtido pode ser entÆo refinado em moinhos para a produ‡Æo de grƒnulos ou p¢ de borracha. Este material tem v rias utilidades entre as principais podemos destacar: mat‚ria prima para ser agregada ao concreto, ao asfalto; na fabrica‡Æo de produtos de artefatos de borrachas em geral (tapetes para autom¢veis); aplica‡Æo em quadras esportivas e  reas de lazer, etc…

Atualmente o maior volume de pneu inserv¡vel em um percentual reduzido ou o picotado em peda‡os de 2″ ‚ utilizado como combust¡vel alternativo em forno de clinquer (cimenteira), em substitui‡Æo ao carvÆo.

Com a reciclagem ou a destina‡Æo de pneus inserv¡veis estamos cuidando da sa£de e do meio ambiente, sendo este um dos meios de evitar a dengue – pneus servem de criadouro para o mosquito transmissor; evitar enchentes – pneus abandonados podem entupir tubula‡äes; e contribuir para nÆo agravar a polui‡Æo – o pneu inserv¡vel ‚ um res¡duo – classe II (nÆo perigoso), nÆo inerte, conforme normas t‚cnicas em vigor.