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Foto: SP 330

Foto: SP 330

Rodovias bem conservadas resultam em mais benef¡cios tanto econ“micos quanto ambientais.

Este ‚ o resultado de um estudo realizado pela Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), da USP (Universidade de SÆo Paulo) de Piracicaba nas principais rodovias do Pa¡s. Para isso foram utilizados quatro trajetos, entre eles, dois utilizaram rodovias sob concessÆo de empresas da OHL Brasil.

As rotas escolhidas pela economista Daniela Bacchi Bartholomeu, autora da tese de doutorado, foram de CubatÆo-SP a Campinas-SP (1), de RibeirÆo Preto-SP a Bauru-SP (2), de SÆo Paulo-SP a Goiƒnia-GO (3) e de Feira de Santana-BA a SÆo Paulo-SP (4). No trajeto 2, os caminhäes percorreram as Rodovias SP 255 e SP 225 sob concessÆo da Autovias e Centrovias, respectivamente. E no trajeto 3 foram utilizadas, al‚m de outras estradas, as Rodovias SP 330, SP 322 e SP 326 sob concessÆo da Intervias, Autovias e Vianorte, na ordem.

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Os trajetos 1 e 2, considerados Melhores, permitiram uma economia m‚dia de 4,8% no combust¡vel e 4,5% na emissÆo de g s carb“nico, al‚m da redu‡Æo18,7% no gasto com a manuten‡Æo do caminhÆo. J  nas rodovias e mal conservadas, consideradas rotas Piores, houve um aumento nos custos de R$ 34 a cada 100 km para as transportadoras de cargas.

“Essa pesquisa surgiu da id‚ia de um estudo de caso, realizado em 2000, que concluiu que nÆo compensava economicamente a fuga de caminhäes dos ped gios por rotas alternativas”, explica Daniela. A tese de doutorado teve in¡cio em 2001, mas os dados foram colhidos nas transportadoras entre 2004 e 2006. A defesa da tese foi em novembro de 2006.

A economista baseou-se na Pesquisa Rodovi ria 2005, realizada pela CNT (Confedera‡Æo Nacional dos Transportes) para classificar as rotas 1 e 2 como Melhores e as outras duas como Piores quanto … condi‡Æo de conserva‡Æo do pavimento. “O pior trecho fica entre os munic¡pios de Prata e Monte Alegre de Minas, sem concessÆo, em que o pavimento encontra-se totalmente destru¡do, havendo a necessidade de se trafegar a baix¡ssima velocidade; tamb‚m nÆo h  acostamento”, diz.

De acordo com um estudo citado na Tese indica que a m  conserva‡Æo das rodovias nÆo somente impacta de forma negativa a economia, como gera um processo de “anti-economia”, ou seja, o volume poupado em servi‡os de manuten‡Æo da qualidade no momento adequado resulta em acr‚scimos em gastos futuros com obras de reconstru‡Æo e em custos adicionais para os usu rios das vias. “Investimentos em infra-estrutura que melhorem as condi‡äes de conserva‡Æo das rodovias geram benef¡cios privados e ambientais”, conclui a pesquisadora Daniela.

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