Publicidade

Com relação a carta do Thiago Marques, concordo em parte com ele e em parte com o motonline quanto ao uso de equipamentos aqui no Brasil, pois sou da seginte opinião,acho que equipamento é importante sim, mas não adianta de nada se não tivermos educação no transito. Sei que para que tenhamos essa Educação leva um certo tempo, mas o que adianta lei seca, lei de equipamentos e outras tantas leis, se para tirar carta andamos apenas em 1 marcha (motos) e damos uma volta em um quarteirão (carros)?! Enquanto as coisas não mudarem desde a base da sociedade não adianta ficarmos tomando atitudes em forma de lei para tentar corrigir a ponta da sociedade. Eu seria um cidadão muito mais feliz se o índice de acidentes fosse bem menor, se pudesse sair com meu carro ou minha moto sem medo de ser atigindo por um motorista bebado, ou mal preparado, se eu pudesse dar um passeio tranquilo, idependentemente de estar escravo de equipamentos, em cima da minha moto, pois nos países que se tem essa educação (EUA E Europa), temos em alguns casos a possibilidade de escolher se queremos ou não estar equipados. Porém infelizmente não acredito que aqui no Brasil chegaremos em uma condição igual a esses países, sendo assim defendo o uso de equipamentos, afinal essa é a única defesa que temos contra uma falta de educação geral da população. Abraços à todos. Gustavo Soffner(23), São Paulo, SP//Gostaria de reforçar meu apoio ao Thiago Marques na Carta dos Leitores. Caso tornassem obrigatório o uso de equipamentos de proteção estaríamos num enorme retrocesso. Antes de obrigar o cidadão a usar isto ou aquilo devíamos ALÉM de educar, nos ocupar com outras coisas: sinalização viária, conservação do pavimento, uso de pneus remoldados (porque não interditam as empresas que fazem “isso”?), venda e uso de retrovisores ridiculamente pequenos e inúteis, sinalizador de direção(pisca) também diminutos e pouco visíveis, combate ao excesso de velocidade, melhor formação de condutores, critérios mais “inteligentes” para homologação deste ou aquele produto pelo Inmetro. Tenho certeza que isso protege mais do que equipamentos: São os acidentes que aumentam seguros obrigatórios, que aumentam os seguros particulares, que oneram o bolso dos nevolvidos.Jean Carlo Knob(25), Curitiba, PR
– Gustavo e Jean. Uma coisa é educação,outra é segurança. Ambos devem ser solucionados. Infelizmente, por falta de educação a questão de segurança no motociclismo se tornou questão de saúde pública. Assim,o Estado tem o dever de tomar medidas que amenize esse quadro. Qual tem sido as medidas? Aumentar DPVAT, cobrar pedágio de motocicletas, exigir adesivo reflexivo e selo do INMETRO no capacete.Todas medidas inócuas, discutidas e implantadas, por quem não conhece ou jamais pilotou uma motocicleta. As pessoas lembram só dos acidentes graves onde o piloto foi inconseqüente, mas inúmeros acidentes que não entram para as estatísticas do trânsito, levam o piloto a morte porque não estava devidamente trajado. Notem quantos relatos de leitores temos recebido, de pequenos acidentes sem aparente gravidade que gerou meses de recuperação. Então os educados os conscientes devem exigir do Estado algo que em curto prazo surta efeito não só no nosso bolso, mas na sociedade. Grande abraço e lembrem-se:equipamento não é só capacete.