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Foto: Bitenca

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Mensagem: Observando várias superesportivas tive a seguinte dúvida, por que os frisos da roda traseira formam uma seta para frente, vistos de cima (>>>>) e os da roda dianteira ficam em sentido oposto (<<<<)? Nos carros pelo menos eles sempre ficam como nas rodas traseiras das esportivas, pois os fabricantes alegam que isso evita a aquaplanagem, pois a água é direcionada do centro em direção às extremidades, mas o contrário (aplicado na roda dianteira) não seria prejudicial? Nas motos menores como twister e fazer os dois pneus seguem a mesma direção! Aproveito para deixar um abraço pra toda equipe! Wellington Militão(21), Belo Horizonte, MG
R: Obrigado Wellington, Muito boa a sua pergunta, nos mais de 40 anos que vivo no mundo das motocicletas (tenho tudo isso?) sempre vejo muitas rodas traseiras das motos montadas com a seta ao contrário. Alguns entendidos dizem que na roda de tração a seta deve ser vista para esse lado querendo dizer, que devem seguir o sentido da tração e não o da rotação. Isso é incorreto. Pela norma as duas setas devem apontar para o sentido da rotação da roda, não importa se é dianteira ou traseira, de tração ou não. Pode ser que essas rodas que você se refere não estão com a montagem no sentido certo e as ranhuras deveriam fluir para as bordas do pneu como você comenta. Independente do erro de montagem, pode ser também que algum fabricante direcione o fluxo de água para o centro da roda, para uma saída para diante ou para trás da pegada (área de contato com o solo), passando pelo sulco profundo no centro do pneu. Porém, concordo com você que o mais usual (para motos) seria direcionar a saída para as bordas. Não temos como adivinhar os motivos que a engenharia do fabricante considera na determinação do sentido de rotação. Devemos simplesmente seguir a orientação correta na montagem, porque um bando de engenheiros pensou nisso por nós.

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Mensagem: Envio essa mensagem para o Marcelo de Gravataí RS. Sobre a Comet 250 cuja bateria perde carga por conta do alarme. Como ele afirma que mesmo após rodar 130 Km a bateria não pegou carga, sugiro ele a revisar o estator da moto, pois ele não deve estar funcionando direito. Explico, tive uma Comet 250, motocicleta divertidissima, mas as peças carecem de certa qualidade. E, o estator não aguenta muito tempo e passa a dar problemas, troquei 2 vezes o estador da minha Comet 250, quando desisti, vendi a moto e comprei outra (que por enquanto não tem me deixado na mão). Parabéns pelo trabalho, o Tite deixou saudades, mas vocês estão segurando muito bem o site. Eduardo Mammini(40), São Paulo, SP
R: Eduardo, A corrente de carga pode ser monitorada pela voltagem do sistema, se o estator mantém a voltagem necessária a carga é correta e se não, a causa pode ser da bateria ou do sistema estator-regulador-retificador como você bem identificou, mas pelas características do problema, ie, perda de voltagem da bateria após um longo tempo de descarga lenta e contínua podemos afirmar que o sistema de carga recuperaria a bateria que não tivesse sofrido o problema da descarga que provoca um aumento muito grande da sua resistência interna para uma nova carga. Esse fato por si só de forma nenhuma causaria algum defeito no sistema de carga porque a ausência de corrente na realidade poupa esse sistema. É preciso resolver o problema pela causa e evitar percorrer outros caminhos que levariam a um custo desnecessário, mas obrigado pela ajuda, abraços.

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Mensagem: Caro Motonline, gostaria de saber qual a melhor maneira de lubrificar e manter a corrente lubrificada. Qual o melhor produto e quilômetragem a ser lubrificada? Obrigado. Guilherme Madke(26), Caxias do Sul, RS
R: Guilherme, As correntes devem ser verificadas a cada 500Km aproximadamente. Nessa ocasião veja as condições de limpeza e se está bem esticada e lubrificada. 1- Para limpar esfregue com um solvente como o querosene retirando toda impureza com um pincel (cuidado para não melecar a sua garagem, faça isso num lugar apropriado), enxágüe e depois, com a moto levantada no cavalete seque a corrente com um pano e 2- passe uma quantidade pequena do spray de graxa apropriado para correntes de moto de cima para baixo, logo após a saída da corrente sob o pinhão virando a roda simultaneamente.(cuidado com o chão e não espirre no pneu). Você vai encontrá-los em uma boa loja de moto-peças. 3- Em seguida veja se está bem esticada virando a roda e checando a folga (veja o limite no manual de sua moto) em vários pontos da volta da corrente para ver se o desgaste é normal, isso é não pode ficar esticada num ponto e frouxo no outro, se isso ocorrer troque o conjunto da relação, ou estique o necessário como consta no manual do proprietário. Este é o procedimento ideal, sempre que possível deve ser feito. Se não for possível lavar por exemplo, pode simplesmente passar o spray até que a sujeira fique insuportável, pois a tendência é a corrente em sí permanecer lubrificada e o excesso ir escorrendo pelas beiradas. Em caso de chuva a lubrificação deve ser mais intensiva, pois a agua elimina o lubrificante e traz corrosão ao sistema.
abraços

Ô pessoal, boa tarde! Então, gostaria de agradecer a atenção de vcs qnto aos esclarescimentos as minhas duvidas anteriores, e aproveito para tirar mais uma. Pessoal no caso de subistituir o Aro dianteiro (Sahara) de 21″
por um de 17″ / 18″ qual tipo de raio usar??. Poderia ser o raio traz. da XR-200 tanto para o 17″ qnto para o 18″???. Sem mais agaradeço a atenção de todos. Sds, C. Eduardo (47), Guamaré, RN
Eduardo, A montagem de rodas raiadas é uma operação para especialista. Os fabricantes de kits de aros SM deveriam indicar o uso apropriado para cada cubo, uma vez que os 3 tipos de peças, raios cubo e aro devem se encaixar perfeitamente, sob pena de a roda se desconjuntar ou no mínimo não manter aperto dos raios e conseqüentemente a firmeza necessária. O profissional é que deve fazer essa seleção, encontrar o conjunto compatível. A Yamaha Ténéré dos anos 90 tinha um defeito crônico na roda traseira, por não oferecer essa
compatibilidade e muitas rodas foram destruidas pelo simples uso. Procure um profissional competente para a montagem das rodas e fazer a escolha certa dos componentes. Se você olhar uma roda com montagem incompatível vai
perceber se os encaixes dos raios no cubo e/ou no aro não se faz de forma bem alinhada, provocando algum tipo de tensão indesejada ou ainda, o apoio da curva do raio em algum ponto incorreto do cubo que após um pequeno desgaste pode provocar o afrouxamento excessivo dos raios. Outra coisa, dificilmente os raios podem ser cortados e feitos roscas novas porque o
processo original de fazê-las não é por meio de corte (cossinete) e sim por rolagem que aproveita o material ao aprofundar o sulco da rosca para levantar o perfil do filete. Por isso tudo de novo, procure um profissional para fazer o serviço de forma correta e segura.