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Sistema Multi combustível para motos

Tecnologia … servi‡o do meio ambiente
Uma das maiores fabricantes de autope‡as do mundo, a Magneti Marelli apresenta seu sistema multi-combust¡vel para motos

Impulsionada pela preocupa‡Æo com a redu‡Æo das emissäes de poluentes no meio ambiente, a primeira moto equipada com a tecnologia “flex” deve chegar ao Brasil em 2009. Como o futuro ‚ agora, a divisÆo Powertrain da Magneti Marelli apresentou na nona edi‡Æo do SalÆo das Duas Rodas, o Sistema de Inje‡Æo Eletr“nica para Motos (SIM), com a tecnologia SFS – Software Flexfuel Sensor. O sistema de inje‡Æo eletr“nica ‚ basicamente o mesmo que equipa atualmente as motos e os scooters na Europa. A diferen‡a do sistema flex para motos da Magneti Marelli est  na ado‡Æo do programa que gerencia a queima do  lcool, da gasolina comum ou pura, ou de qualquer propor‡Æo de mistura dos dois combust¡veis no mesmo motor.

No Brasil, a Kasinski Seta 125 serviu de base para a instala‡Æo do sistema flex-fuel. A Delphi – outra empresa do segmento de tecnologias de eletr“nica m¢vel – apresentou a tecnologia Multifuel para motocicletas, durante a Automec, que aconteceu em abril. Hoje, as duas multinacionais j  estÆo conversando com os fabricantes de motocicletas sobre este projeto, que tem por objetivo diminuir o impacto ambiental, j  que com a nova ferramenta – inje‡Æo eletr“nica e sistema flex -, a emissÆo de COý na atmosfera pode ser reduzida em cerca de 20%.

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Foto: Injetor

Foto: Injetor

Segundo dados fornecidos pela Marelli, o sistema multi-combust¡vel poder  estar presente nos motores mono e bicil¡ndricos, de 100 a 1000 cc., e a redu‡Æo no consumo de qualquer combust¡vel usado fica entre 5% a 10%. O ganho de potˆncia pode chegar a 10%, com a utiliza‡Æo do  lcool hidratado. Para a elabora‡Æo deste projeto, que come‡ou em 2003, mais de 20 profissionais se envolveram na pesquisa desta nova tecnologia. O investimento at‚ o momento gira em torno de R$ 3 milhäes.

Como funciona o sistema – O Sistema Flexfuel Sensor, da Magneti Marelli, ‚ um programa de computador inserido no m¢dulo de comando da inje‡Æo eletr“nica, tamb‚m conhecido como centralina. O SFS identifica e quantifica a mistura entre  lcool e gasolina do tanque, usando informa‡äes recebidas de sensores que j  existem em todo o sistema de inje‡Æo de combust¡vel, entre os quais a sonda lambda, sensor de detona‡Æo, rota‡Æo, velocidade e temperatura.

A partir dessas informa‡äes, o programa determina a quantidade de
combust¡vel que ser  injetada no motor e tamb‚m o instante em que a fa¡sca vai saltar da vela para efetuar a queima dessa mistura por meio de formula‡äes matem ticas de alt¡ssima precisÆo.

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As caracter¡sticas do  lcool sÆo diferentes da gasolina e o sistema deve adequar o funcionamento do motor em qualquer propor‡Æo da mistura em milisegundos. “Hoje, temos condi‡äes de oferecer dois tipos se sistemas, um mais simples, com partida a frio auxiliar, e outro mais sofisticado, com a centralina incorporada … borboleta. Agora, tudo depende da demanda do cliente e da exigˆncia do consumidor em obter mais tecnologia em sua motocicleta”, explica o gerente da Magneti Marelli.

Promot e Euro 3 – Em fun‡Æo das pressäes mundiais por menos emissÆo de poluentes, as motos carburadas estÆo com os dias contados. E a ado‡Æo da inje‡Æo eletr“nica ser  o primeiro passo para a fabrica‡Æo de “motos flex”. J  que a inje‡Æo eletr“nica ‚ um sistema que contribui para a redu‡Æo da emissÆo de poluentes e ser  obrigat¢rio a partir de 2009, com a entrada da 3¦ fase do Promot, equivalente …s normas da Euro 3, j  em vigor na Europa. “Uma moto carburada com cinco anos de uso polui 30 vezes mais que um carro 0Km, com tecnologia flex-fuel”, compara o engenheiro Eduardo Campos, gerente comercial da Magneti Marelli Powertrain.