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Sobre o 3° Curitiba Motonline Meeting

O Curitiba Motonline Meeting – 3ª Edição, o maior e mais tradicional encontro dos motonliners foi marcado pela amizade, bom humor, boa comida e pelos muitos quilômetros rodados pelos participantes.

O ano de 2008 ficou marcado como um ano sem feriados prolongados. Na verdade, os feriados estiveram presentes, mas ocorreram em sua maioria durante finais de semana, sem prolongar a folga do pessoal. E isso quase decretou que não tivéssemos o CMM este ano, como vem ocorrendo desde 2006.

Ainda, atendendo a pedidos, o encontro desse ano não aconteceu nas mesmas datas dos anos anteriores, e isso decretou o maior sucesso da história dos Motonline Meetings.

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Vindo de Belo Horizonte/MG, fomos presenteados com a participação do amigo Orlando, vulgo Mallandro, pela aparência física com o artista ‘incompreendido’. O sujeito tomou um ônibus em Belo Horizonte na sexta-feira à noite, amanheceu em São Paulo, onde outros amigos o esperavam com uma moto especialmente reservada a ele para os cerca de 400km que separavam esta turma de Curitiba.

De Santos/SP, mais uma grande demonstração de amizade. Fernando Pé de Pano emprestou sua jóia ao amigo Leonardo ‘Gnarls Barkley’ (aliás, estas palavras vêm sendo escritas ao som de Gnarls Barkley) para que este também pudesse participar, pelo terceiro ano consecutivo do encontro. A Família Pé de Pano também estava presente, assim como nosso grande amigo Luiz Lewis!

De Joinville/SC, contamos com a presença de Murilo e Najara, também tradicionais participantes do passeio e de Jaraguá do Sul/SC, Jean apareceu, com um ano de atraso.

Marcel de Londrina/PR confirmou presença e mostrou que quando quer ele aparece. André Garcia Pinto fez uma breve aparição na entrada da Graciosa, passou lotado para tentar encontrar a turma em Santa Catarina e depois se deu conta de que havia errado o caminho e correu para o abraço daqueles que se fizeram presentes. Daíza, nossa mais nova jornalista veio de Limeira/SP e Claudinei também apareceu com sua Bandit vermelha. Aliás, foi o Claudinei quem emprestou uma moto para o Orlando!

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Mas a presença mais marcante foi de João Tadeu Boccoli, colecionador de objetos, ou objeteiro como gosta de ser chamado; colunista de raridades do Motonline, motociclista há 37 anos e sem nenhum osso quebrado. Seu lema é ‘ando a 60 para chegar aos 90’ e serve de lição para todos os motociclistas.

Além desses participantes citados, contamos ainda com o Scooter Clube de Curitiba, e diversos outros amigos que sempre estão presentes, mas me foge o nome agora. Ruim pela injustiça, então me desculpo com o leitor, mas bom para me lembrar que no próximo ano devo incluir uma lista de presença e não cometer os mesmos erros do passado.

Da maneira de sempre, reunimos o grupo no Parque Barigui e partimos, com grande atraso para a Serra da Graciosa. Uma parada no Trevo do Atuba para encontrar mais gente e mais motos e pé na estrada.

Confesso que tive que conter uma lágrima quando me deparei na Rodovia BR 116 com aquela quantidade de motos, todas em formação, chamando a atenção de todos os que por nós passavam, atraindo os olhares mais curiosos e demonstrando que motoqueiro não é bandido, mas sim muito amigo.

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Na entrada da Graciosa encontramos com Pé de Pano e Cia e tivemos uma cena que nunca imaginei. Um maluco proveniente de São Paulo, com uma Honda CG 125 Fan pediu para se juntar ao grupo. Pedido atendido, como convém aos motonliners.

Serra abaixo e um contratempo. Claudinei, de Sampa se estabacou com sua Bandit, mas, graças a Deus, sem danos físicos e apenas alguns riscos na moto. O mesmo já havia acontecido com o Tex Texano quando ia para o Parque Barigui nos encontrar e foi o motivo do atraso na saída. E também com o amigo Élcio, um dia antes quando vinha de São Paulo! Foi o encontro das quedas e espero que ano que vem isso não se repita, não vire uma tradição. Tomara a Deus!

A descida da Graciosa é maravilhosa, a paisagem é ótima e a estrada requer uma velocidade baixíssima, o que nos dá uma visão ampla de tudo o que se pode ver de belo naquele pedaço do paraíso. Também garante inúmeras emoções, com suas curvas fechadas e a pavimentação em paralelepípedos centenários, até hoje conservada em sua maior extensão como originalmente.

Em Morretes, sentamos para almoçar na Pousada e Restaurante Dona Siroba, onde saboreamos um delicioso barreado acompanhado por frutos do mar. E lá é o ponto alto do encontro, quando todos conversam entre si e se apresentam ao grupo.

E na apresentação ao grupo, eis que surge Flávio, com seu sotaque típico de baiano dizendo ‘hola, mi nombre és Flávio e soy de lá Bahia’. Logo ele se corrigiu e escancarou que havia nascido no país do futebol. Eu mal podia imaginar que o cara era da Inglaterra, o país que criou o esporte mais praticado em todo o planeta!

Também estavam hospedados na pousada o pessoal do Clube da XT 600, em peso e com suas motos todas!

Após o encontro, alguns dos participantes seguiram de volta a seus lares, mas a paradinha básica na lojinha de material de couro também aconteceu. André Garcia Pinto, que a essa altura já havia se recuperado do passeio à Santa Catarina, novamente se perdeu do grupo, indo nos esperar, dessa vez, no lugar certo: a entrada da Graciosa! Depois fui descobrir que ele estava lá graças ao Luciano, também de Santos que o impediu de ir visitar o Mato Grosso do Sul.

O encontro terminou apenas no domingo para alguns dos participantes, que seguiram depois para o sítio do Texano, para saborear então uma costela carinhosamente preparada pelo Carlão.

O que não esperavam os amigos era pela chegada ao sítio, haja vista que uma represa deve ser atravessada para chegar lá. Não mandamos ninguém a nado, mas vi olhos esbugalhados quando subiram no barco para a travessia.

Aliás, o melhor dessa parte do encontro foi ver Orlando e uma XTZ Lander deixarem todos a comer poeira na estrada de chão. E o sorriso do camarada ao poder, depois de tanto tempo, andar novamente fora do asfalto.

E assim, no maior clima de alegria, aconteceu o Curitiba Motonline Meeting – 3a. Edição. Encontro este que esperamos que prospere e se torne realmente uma tradição entre motociclistas do Brasil inteiro e porque não, do MUNDO!