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Vocˆ deve se lembrar da “marmelada” no GP da µustria de F¢rmula 1 do ano passado, quando Rubens Barrichello dominou a corrida e nos £ltimos metros, entregou a vit¢ria para Michael Schumacher por determina‡Æo da Ferrari.

Pois ‚, este tipo de atitude foi copiada neste domingo no automobilismo brasileiro, mais precisamente na Stock Car, que se apresenta como a mais competitiva categoria nacional. Os protagonistas? Dois pilotos da Medley, senÆo a mais rica, com certeza uma das mais abastadas equipes da competi‡Æo. O palco da palha‡ada? O Aut¢dromo Internacional de Curitiba, transformado em picadeiro quando Antonio Jorge Neto, que dominou as 32 voltas da s‚tima etapa do campeonato, diminuiu a velocidade nos £ltimos metros, para permitir que Guto NegrÆo recebesse a bandeirada em primeiro lugar.

Foi constrangedor e acima de tudo, um desrespeito com o p£blico – 24 mil pessoas, segundo estimativas nÆo oficiais, que desafiou o frio curitibano neste domingo para assistir ao GP. Neto iniciou a £ltima volta 2,5 segundos … frente de Guto, mas permitiu que o “patrÆo” – na pr tica, a equipe Medley ‚ dos irmÆos Xandy e Guto NegrÆo – o ultrapassasse a menos de 50 metros da bandeirada.

TÆo ruim quanto o ato na pista, foi o desencontro nas explica‡äes sobre a “marmelada”. “Esse ‚ o nosso acordo desde o in¡cio do ano. Quem estiver melhor na classifica‡Æo vai receber ajuda do outro”, disse, constrangido, Guto, de 44 anos. Ele venceu pela primeira vez na Stock. “Combinamos de fazer isso nesta etapa. Afinal isso aqui ‚ um trabalho de equipe, que deve durar muitos anos ainda”, foi a versÆo de Jorge Neto, de 40 anos. Ele venceria pela primeira vez na Stock.
A preciosa ajuda deu a Guto o terceiro lugar na classifica‡Æo, com 69 pontos, a 5 corridas do final do campeonato.

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O l¡der Ingo Hoffmann, da Fillipaper Racing, que com seus pr¢prios esfor‡os ficou em 10§ em Curitiba, tem 99 pontos. David Muffato, da Repsol-Boettger, chegou em oitavo e soma 83.