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Prezados amigos do Motonline!


Voces ja ouviram falar no TCB Brake System (link omitido)? Me parece ser um sistema muito interessante, que aumenta a segurança na frenagem de emergência. Pensei em dar um upgrade nos freios da minha. Gostaria de uma opinião de vocês.
Apos uma consulta no “oraculo” Google nao encontrei nenhum kit “universal” de freios ABS para motos. Vocês ja viram algo semelhante?
Parabens pelo site que é fantastico!
Um grande abraco!
Grato, Rodrigo.

 

 

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R: Olá Rodrigo,

ABS mecânico cede à pressão da bomba de freio

ABS mecânico cede à pressão da bomba de freio

Acho meio esquisito um dispositivo que coloca um “diafragma” por assim dizer, flexionando ao receber pressão da bomba do freio. É amplamente divulgado e bem reconhecida a vantagem que dá uma linha de freio flexível que não cede à pressão como as chamadas “aeroquip”. Esta nada mais é do que uma mangueira revestida em malha de aço inox, justamente para transportar toda pressão e variação de pressão gerada pela bomba até os pistões das pinças e assim reproduzir a força e modularidade nos comandos do freio passando totalmente essas forças às pastilhas.
A proposta que você viu nesse site já existe em algumas motos fabricadas na china, que dizem ter “ABS mecânico”. Eu considero uma falácia. Retire sua linha “aeroquip” e coloque uma mangueira bem velha e gasta que o efeito será o mesmo.
Um legítimo ABS é desenvolvido pelo fabricante especialmente para cada veículo e tem que ter necessariamente um sensor que verifica a condição da frenagem,  percebe se há alguma perda de tração nas rodas que podem gerar alguma situação de descontrole. Nesse momento há uma ação de uma central de processamento que por meio de uma válvula alivia a pressão do sistema até que essa condição de perda de tração se mostre recuperada.
Nos sistemas mais modernos feitos para motocicletas a velocidade desse “morde, solta e morde novamente” é bem mais rápida do que nos sistemas ABS convencionais migrados dos automóveis, justamente para poder responder às modulações do piloto que idealmente não podem ser mais rápidas do que as do próprio sistema.
Então novamente, cria-se uma condição de perigo porque seria desejável uma resposta rápida, modulando a ação de frenagem que o ABS “lento” não foi capaz de identificar e reproduzir.
A combinação de frenagem e contra-esterço para sair de uma situação de perigo que um piloto experiente é capaz de executar um ABS convencional não é capaz de superar com as suas  velocidades normais de resposta. As marcas que já conseguem esse tipo de ação costumam dar outro nome ao seu sistema para diferenciar do convencional mas esse TCB não é isso. Ah, e para ajudar na frenagem de emergência a melhor coisa é treino, muito treino. Veja o video no fim da matéria “Na Pista”

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Abraços

Bitenca

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