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Foto: Dimas Mattos, da equipe ASW, na segunda etapa do Rally Dakar

Foto: Dimas Mattos, da equipe ASW, na segunda etapa do Rally Dakar

José Hélio se mantém na competição após conquistar mais uma vez o 15º lugar na terceira etapa

Em um dia em que a poeira foi a maior responsável por atrapalhar o desempenho dos competidores no Rally Dakar, o piloto da equipe ASW, José Hélio, conseguiu superar todos os obstáculos e terminou a terceira etapa da competição com o 15º lugar, mesma posição conquistada ontem. Nesta segunda-feira (5), o restante do grupo não conseguiu cumprir o objetivo e teve de abandonar a prova que foi disputada entre as cidades de Puerto Madryn e Jacobacci. Dimas Mattos e João Tagino sofreram acidentes, mas passam bem. Já Carlos Ambrósio teve problemas com a moto. O espanhol Marc Coma somou a segunda vitória na competição ao terminar a prova em 5h18m17s.

O terceiro dia foi muito difícil para a equipe ASW. Os outros três integrantes do grupo, Dimas Mattos, João Tagino e Carlos Ambrósio es tão fora da competição e devem retornar ao Brasil ainda hoje. Dimas sofreu um acidente logo no início da etapa e fraturou o tornozelo ao bater em um tronco. O experiente piloto viu pela segunda vez o desejo de completar a prova ser interrompido quase da mesma maneira que em 2007, quando sofreu um acidente ao bater em um galho e cortou a perna.

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O estreante João Tagino penou com a forte poeira presente no caminho. Ao tentar ultrapassar alguns adversários, sofreu um acidente e deslocou o ombro, teve uma lesão na bacia e um fracionamento no rim. Levado imediatamente ao hospital, o piloto de Rondônia passa bem e só lamenta não poder completar a prova.

Amanhã, o -sobrevivente- José Hélio enfrenta a quarta etapa entre as cidades de Jacobacci e Neuquén. O trecho possui 488 quilômetros, entre eles, uma especial de 459 quilômetros. Com o resultado de hoje, José Hélio avançou ainda mais na classificação. O melhor brasileiro na disputa entre as motos ocupa o 12º lugar.

A edição 2009 do Rally Dakar, que está sendo realizada pela primeira vez entre a Argentina e o Chile, contará com 9500 quilômetros de trilhas, sendo 5650 km de especiais. Os competidores terão de enfrentar diferentes tipos de terrenos, como as planícies da Patagônia, o deserto do Atacama e a Cordilheira dos Andes.

Os pilotos utilizam nas trilhas equipamento completo da linha ASW Podium 2009. A equipe ASW conta ainda com o apoio da Brasil Moto Tour (www.brasilmototour.com.br), Honda, Pirelli e Sax Logistica.

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