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Acabei de ler que a Triumph vai produzir motos no Brasil ai a duvida, eu estava para trocar minha GS por uma street triple(que pra mim é a melhor media cc do mundo) mas se importada ela custa 35 pilas, será que vale a pena esperar mais um pouco e ver se vai cair o preço igual aconteceu com a Kawasaki, lembrando q minha GS é 08/09 tem pouco mais de um ano de uso, e está zerada ainda… O que acha que devo fazer?
Thiago, 23, Guarulhos, SP

R: Difícil dar conselhos sobre compra de motos Thiago.
É fato que a fábrica vem a Manaus, que as vendas estão em ascensão e que a concorrência também. Mas prever em que condições os produtos vão ser comercializados no futuro acho que nem a fábrica ou o grupo Izzo ainda sabe.
Porém, o motivo de sua vinda é esse mesmo e com certeza devem melhorar preços e pós venda pois toda logística fica simplificada e como conseqüência os custos caem e os preços têm por onde melhorar também.
Se mantiverem as margens atuais, ou até diminuindo essa margem, mas a penetração no mercado aumentando, o volume de negócios total permite maiores investimentos e o crescimento começa a ocorrer alavancado por esse adicional de volume.
Essa é a estratégia que imagino ser o foco da empresa e com certeza já começa a surtir efeito, o próprio anúncio da vinda deles para cá já dá resultado, as Daytona 675, Speed e Street triples estão lindas e chegando aos montes. As vendas já estão subindo.
abraços e boa sorte.

Tenho uma Twister 2006, fiz a parte de cima do motor a uns 3 meses, dali pra cá começou a dar umas pifadas, somente quando estou de 80 km/h pra frente, parecia falta de gasolina ,troquei os giglê de alta e nada, troquei cdi, carburador, filtro, não entendo. Se quiser coloco 150 km/h mas se precisar manter uma velocidade acima dos 80 km/h ela começa a pifar. Já tentei de tudo me ajudem por favor. obrigado.
Cesar, 26, Indaial, SC

R: Cesar, se depois de algum tempo, aumentando a velocidade acima de 80 Km/h o motor se cala a única explicação que me ocorre é que por algum motivo a alimentação ao carburador está sendo deficiente para o consumo acima dessa velocidade. A fábrica especifica uma vazão para alimentar o carburador em litros por minuto. Se por motivo de alguma obstrução essa vazão não for
suficiente, nessas ocasiões onde a demanda ultrapassa o fluxo que o sistema permite (incluindo filtro, se tiver), o motor se cala até que o nível necessário seja reestabelecido na cuba do carburador.
Porém, dada a circunstância de conserto recente do seu motor, outros problemas podem estar acontecendo, mas para a condição que você descreve o defeito deve ser esse, de baixo fluxo de gasolina.
Até a tampa de gasolina pode causar isso, se não permitir a entrada de ar suficiente para manter a pressão atmosférica dentro do tanque.
boa sorte,

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E ai Bitenca! Tudo bem!?! Cara, to curioso com o que está ocorrendo no mercado das custom de 250cc. Por que no passado tinhamos custom de 250cc da yamaha, da suzuki. E derrepente as motos somem, quase que praticamente na mesma época. E rapidamente aparecem as motos coreanas, chinesas e etc oferecendo este tipo de moto, e pior, com algumas copiando claramente o desenho da yamaha Virago 250cc. Nada contra por ser chinesa ou coreana, pois sei que certas mascas tem produtos de ótima qualidade. Mas, o que houve com as marcas japonesas? Será que desistiram de querer uma fatia desse mercado custom 250cc? No exterior, vi nos sites, principalmente dos USA, que tem custom de 250cc, com desenhos classicos e belissimos; ai eu pergunto: Por que o Brasil que é o 3º ou 4º consumidor de motos do mundo, não recebe motos dessa linha? Não entendo, parece que as gigantes japonesas não querem o nosso dinheiro, pois pelo que converso em foruns e na mesa dos botecos, se aparecer motos assim, a venda é certa e garantida, já que pra viajar nada melhor que uma boa custom, não acha? Abraços e parabens pelo site, ta cada vez melhor. Luis, 36, Rio Grande, RS

R: Luis, com o advento do programa do Promot 3 as fábricas tiveram que reavaliar toda sua linha de produtos. Veja como a líder do mercado, a Honda fez: Simplesmente substituiu três produtos por dois, quando retirou simultaneamente a Twister, Tornado e Falcon para colocar a CB 300 e a XRE 300 no lugar, as duas com a mesma motorização para reduzir custos.
Esses custos de produção se acumulam para a adaptação de um sistema de alimentação e descarga limpos, que na maioria dos casos só passa a funcionar com injeção eletrônica e catalisador, principalmente nos motores acima de 150cc, que sofrem um controle de emissão mais rigoroso ainda.
A nossa legislação é derivada do Euro 3, que é diferente do sistema federal americano que tem definições específicas para cada nível de produção. Lá, um modelo fabricado em quantidade menor que 10 mil unidades/ano tem a sua regulamentação abrandada e inclusive, a maioria das motocicletas são acima de 500 cm3. Isso explica a presença das outras pequenas custom 250. O único regulamento comparável a esse nosso é o do estado da California. Cada região tem uma lei específica e não necessariamente mais rígida que a federal.
Nesse padrão, o Euro 3, apenas algumas fábricas chinesas estão investindo para cumprir. São essas as que permanecem dispostas a marcar presença no mercado brasileiro, então está havendo várias reestruturações das empresas daqui para passarem a produzir essas motos.
A Kasinski foi comprada pela CR-Zongshen e conta com uma nova administração, com bastante investimento a fazer.
A Dafra também se associa com empresas estrangeiras para se equipar na grande concorrência de mercado que se alinha.
A Kawasaki entra definitivamente no mercado brasileiro com uma filial da matriz japonesa e passa a fabricar a primeira moto pequena esportiva de 250 cilindradas no Brasil.
A MVK, Traxx, Sundown e demais estão se virando também, até com a nacionalização de um sistema de injeção da Delphi.
Vamos aguardar porque a reestruturação de todas as redes de distribuição deve demorar um pouco ainda, mas os produtos estão ai.
Abraços,