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Rumo à Foz do Iguaçu

Texto: Marcus Vinicius Alves

Olá pessoal, minha paixão por motos nasceu após a compra de minha saudosa Honda titan no início deste século (abastecer o carro não estava fácil) e desde então o sonho por motos cada vez mais potentes e diferentes não para de crescer. Por motivos pessoais vendi a titanzinha e fiquei uns três anos sem moto, foi quando tive a oportunidade de comprar minha maravilhosa Yamaha YS Fazer 250, que, diga-se de passagem, é uma excelente moto e não tenho reclamações, como no dito popular: “pau para toda obra”. Pois bem, no carnaval de 2008, após um longo e incansável planejamento de três dias e buscas exaustivas por reservas de hotéis, saímos eu, minha namorada e meu cunhado, sem reservas de hotéis e tão pouco uma rota de viagem definida para a jornada de três dias rumo a Foz do Iguaçu partindo de Curitiba.

O começo da viagem foi de ansiedade e expectativas enormes, pois apesar de pegar a estrada algumas vezes não tínhamos feitos uma viagem desse tamanho. Começamos a colocar a bagagem nas motos (Ainda não sei por que minha namorada levou três pares de sapatos, além da bota que estava vestindo), depois de um certo jeitinho e delicadezas conseguimos acomodar nossas bagagens, nós em um bauzinho de 35 litros e alforjes de 21 litros cada e meu cunhado em um bauzinho de 45 litros. Feito isso, abastecemos nossas motos na rápida portão/centro e fomos rumo a Foz, sempre mantendo uma média de 120 km/h, passando por paisagens muito bacanas e companheiros motociclistas, na maioria em motos maiores, mas sempre com o espírito companheiro não deixavam os cumprimentos de lado.

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Mas apesar das paisagens o melhor de tudo era estar na estrada numa moto e diferente das minhas viagens de carro quando desejava que o destino chegasse o mais rápido possível, nesta, não importava, estávamos curtindo a viagem, parando quando cansávamos, tínhamos fome ou para abastecer, sem compromissos. No final das contas o inicio da viagem aconteceu por volta das 08h45min horas da manhã e chegamos à entrada da cidade de Foz por volta das 19h00min horas, porém como já mencionei ao inicio não tínhamos reservas, e por sorte acabamos sendo abordados por motoqueiros que fazem o papel de guias da cidade e um deles nos acompanhou por diversos hotéis até que por volta das 20h00min encontramos um que estava dentro dos padrões que estabelecemos inicialmente (R$). No meu marcador fechou exatos 741 km, de casa até a parada no hotel.

Logo na manhã do dia seguinte saímos rumo às compras no país vizinho e em seguida rumo a nossa maravilha da natureza, as Cataratas do Iguaçu, almoçamos, fizemos o passeio com o ônibus dentro do parque e optamos por fazer o Passeio do Macucu, um jipinho leva os turistas por dentro da mata até o Rio Iguaçu onde um bote leva todos abaixo das quedas-da-água, literalmente em abaixo, ficamos ensopados.

Para ajudar os dias estavam espetaculares, com muito sol, calor e diversões, tudo combinado para um passeio de moto. Voltamos exaustos ao hotel, jantamos e nos preparamos para o retorno no próximo dia. Apesar dos e pares de sapato, que não foram usados na totalidade, ainda sobrou espaço para um rádio que comprei para meu pai. A volta seguiu da mesma maneira que a vinda, tranqüila, sem imprevistos, com algumas paradas para as necessidades básicas da viagem.

Quando chegamos, um tanto cansados, por volta das 19h00min horas de domingo estávamos realizados, casados, mas com muitas fotos novas e mais uma historia para contar. Com relação às motos, um “Sem Comentários”, excelentes para a categoria, agüentaram a viagem muito bem e com o desempenho muito similar entre elas. O consumo ficou mais ou menos 28 km/litro, optamos por ficar sempre com a velocidade de cruzeiro entre os 100 e 120 km/h, pois assim nos sobrava algum fôlego para as eventuais ultrapassagens e para fugir daqueles motoristas frustrados que se encostam à traseira da moto no verdadeiro “não caga e nem desocupa a moita”.

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Hoje, já não estou com a “la-ninha 1” fiz o upgrade para a “la-ninha II” uma bandit 650S ie, maravilhosa que fez meu gosto pelas duas rodas crescer ainda mais.

Ficam meus agradecimentos à minha namorada que me acompanha a qualquer lugar e ao cunhado pela pequena e primeira de muitas outras aventuras.